Virginia cobra endurecimento das leis brasileiras após Itália aprovar prisão perpétua
Redação
Mais rigor
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, voltou a defender mudanças profundas na legislação brasileira voltada ao combate ao feminicídio, usando como referência a recente aprovação da prisão perpétua para criminosos perigosos na Itália. Para ela, o avanço europeu evidencia o atraso do Brasil diante da escalada de violência contra mulheres.
Virginia afirmou que o país precisa enfrentar o tema com urgência e maturidade.
“Enquanto a Itália dá um passo histórico, nós continuamos perdendo mulheres todos os dias. Esse debate precisa entrar no centro da discussão nacional, com coragem e responsabilidade”, destacou.
A primeira-dama ressaltou que o sistema penal brasileiro, criado na década de 1940, já não responde às demandas da sociedade atual. Segundo ela, leis brandas e punições insuficientes contribuem para que feminicidas retornem rapidamente ao convívio social, deixando famílias desamparadas e reforçando a sensação de impunidade.
“Não se trata de punir por punir, mas de proteger vidas. Quando um feminicida cumpre poucos anos de pena, é a sociedade inteira que falha. Precisamos modernizar nosso Código Penal e discutir punições mais duras para quem mata mulheres”, afirmou.
Virginia Mendes reforçou ainda que continuará pressionando autoridades e articulando iniciativas que fortaleçam a rede de proteção às vítimas. Ela defende que o debate seja assumido pelo Governo Federal e pelo Congresso, com atenção especial às medidas de prevenção, punição e ressocialização.
“Se a Itália conseguiu aprovar uma medida tão dura, por que o Brasil continua refém de uma lei de 1940? Onde estão o presidente, os senadores, os deputados? As mulheres não podem esperar mais”, alertou.
A primeira-dama reforça que seguirá mobilizando lideranças e exigindo ações concretas para enfrentar um dos crimes que mais crescem no país.