Defesa de Diddy Combs sobre vazamento de vídeo: “Ferir a reputação”


11/10/2024 às 08:20
Redação

Famosos

O rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, acusado de extorsão e tráfico sexual, não quer que as imagens que mostram ele espancando brutalmente sua ex-namorada, a cantora Cassandra Ventura, sejam usadas em seu julgamento. O artista acusa o governo de vazar o vídeo para “ferir mortalmente” a sua reputação perante o público.

De acordo com o New York Times, os advogados de Diddy Combs afirmaram que podem pedir que o vídeo, publicado originalmente pelo canal CNN, seja excluído de seu julgamento. As imagens foram exibidas em maio, o que levou o artista a se desculpar publicamente por comportamento “imperdoável”. A gravação também se tornou uma peça-chave de evidência em seu caso.

As imagens do sistema de monitoramento de um luxuoso hotel mostram o cantor agredindo a cantora Cassie (Cassandra Ventura) em um corredor em 2016. A defesa de Diddy Combs diz que o rapper é inocente e que “a fita de vídeo vazou para a CNN por um único motivo: ferir mortalmente a reputação e a perspectiva de Sean Combs se defender com sucesso contra essas alegações”, escreveram os advogados Marc Agnifilo e Teny Geragos.

Até agora, não ficou claro como a gravação chegou à CNN. Os advogados de Diddy Combs acusaram o Departamento de Segurança Interna de ser responsável pelo vazamento, no entanto, não citaram evidências diretas disso. A defesa do cantor também aponta que o júri organizado para um futuro julgamento estaria “contaminado”.

Entenda

O vídeo foi gravado pelo sistema de monitoramento do Hotel InterContinental, em Los Angeles. A gravação mostra Diddy Combs usando uma toalha na cintura e batendo, chutando e arrastando Cassie enquanto ela tentava sair. O caso criminal tem ligação com o relato de Cassie, exposto em um processo em novembro, acusando Combs de anos de abuso físico e sexual.

Diddy Combs foi preso no dia 16 de setembro, acusado de organizar festas sexuais forçadas e abusivas em hotéis de luxo nos Estados Unidos. Além disso, o rapper estaria envolvido em tráfico humano. As festas em questão eram organizados pelo rapper e sua equipe, muitas vezes transportando profissionais do sexo, homens e mulheres, “através de divisas estaduais e fronteiras internacionais”.

Fonte: Metrópoles

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