CCJR analisa vetos do Poder Executivo


Divulgação  - Foto: Divulgação O presidente da CCJR destacou o trabalho técnico da análise dos vetos
21/08/2024 às 08:25
Redação

ALMT

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) analisou sete vetos do Poder Executivo e aprovou o parecer pela derrubada de seis deles e pela manutenção de um. Além dos vetos, outras 15 matérias foram analisadas e estão aptas para apreciação em plenário. As 12ª reunião ordinária foi realizada na tarde desta terça-feira (20).

O deputado Júlio Campos (União), presidente da CCJR, explicou que a comissão busca analisar tecnicamente os projetos e os vetos que são encaminhados pelo governo. “Nós avaliamos os argumentos apresentados pelo Executivo e mantemos quando há uma justificativa bem fundamentada. Agora, caso seja um projeto amparado pela assessoria técnica da Assembleia e discutido com representantes da sociedade, a bancada tem votado pela derrubada”, destacou.

Entre os pareceres pela derrubada aprovados na reunião desta semana, está ao Veto Parcial 76/2024, que propunha a inviabilização ao artigo 3º do Projeto de Lei (PL) 1609/2023, que autoriza os estabelecimentos comerciais a disponibilizarem o acesso digital ao Código de Defesa do Consumidor. 

O deputado Diego Guimarães (Republicanos), vice-presidente da CCJR, destacou que a proposta do deputado Cláudio Oliveira (PL) visa facilitar a disponibilização de documentos por parte dos empresários, sem comprometer o acesso dos consumidores.

Também recebeu parecer favorável pela derruba o Veto 77/2024, sobre o PL 1267/2023, que dispõe sobre a distribuição de óculos de graus para estudantes de baixa renda com registro no Cadastro Único, do governo federal. O PL é de autoria do deputado Dr. Eugênio (PSB) e, de acordo com a análise técnica da CCJR, a alegação de inconstitucionalidade formal não procede, uma vez que não interfere na competência da Secretaria de Estado de Saúde e nem da Secretaria de Estado de Educação.

 O único veto que teve parecer pela manutenção foi o 74/2024, que vetou parcialmente o PL 260/2022. A proposta, de autoria do deputado Wilson Santos (PSDB), cria mecanismos de seguranças para os motoristas de aplicativo. Foram considerados inconstitucionais os artigos 8, 12, 13 e 14, por usurparem a competência do Poder Executivo. 

0 comentários


Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *


Veja mais:


  • Mundo - Messi renova com o Inter Miami até 2028
  • Política Brasil - Ananias diz não saber quem fala por Bolsonaro no PL
  • Pelando - Patixa Teló exibe novo sorriso após implantes dentários
  • Brasil - Inscrições para vagas remanescentes do Fies já estão abertas
  • Mundo - Ladrões fogem em elevador após roubo no Louvre
  • Política MT - Paulo Araújo propõe QR Code em bebidas para evitar fraudes
  • Geral - Empresas de telecom terão que emitir NFCom a partir de novembro
  • Pelando - Justiça tenta notificar Dudu Camargo em “A Fazenda”
  • Política Brasil - Juarez pede que Wellington Fagundes desista de disputar governo
  • Mato Grosso - Pesquisa aponta alta aprovação às ações do TCE-MT