Morre Brigitte Bardot, ícone da liberdade feminina e do cinema francês
Redação
Luto na arte
Brigitte Bardot morreu aos 91 anos, neste domingo, conforme confirmou a fundação que leva seu nome. Ícone mundial desde os anos 1950, a atriz se tornou símbolo de uma mulher livre, moderna e dona do próprio corpo e escolhas, rompendo padrões morais da época.
O estrelato veio com E Deus Criou a Mulher (1956), filme que fracassou inicialmente na França, mas explodiu nos Estados Unidos e projetou Bardot como “sex symbol” internacional. A partir daí, tornou-se referência cultural, musical e comportamental, influenciando gerações.
Filha de família tradicional parisiense, começou no balé, virou capa da revista Elle aos 15 anos e construiu uma carreira marcada por sucessos, polêmicas e conflitos com a fama. Atuou com grandes diretores como Jean-Luc Godard, Louis Malle e Henri-Georges Clouzot.
A vida pessoal foi intensa e turbulenta, com romances, casamentos, tentativas de suicídio e relação difícil com a maternidade. Em 1973, abandonou o cinema definitivamente e passou a se dedicar à causa animal, tornando-se uma das mais conhecidas ativistas do tema no mundo.
Nos últimos anos, Bardot voltou ao noticiário por declarações polêmicas, alinhamento à extrema direita francesa e condenações por discurso de ódio, o que também marcou sua trajetória pública.
Apesar das controvérsias, Brigitte Bardot entra para a história como uma das maiores estrelas do cinema europeu e um dos rostos mais emblemáticos da liberdade feminina no século 20.
Fonte: Uol Splash