Golpistas usam dados reais para aplicar cobranças em nome da Receita


11/12/2025 às 15:22
Redação

Alerta

Criminosos estão utilizando nome, CPF e até endereços verdadeiros de contribuintes para criar cobranças falsas que simulam comunicações oficiais da Receita Federal. A prática, que tem se multiplicado em várias regiões do país, acendeu um alerta do órgão após diversos relatos em postos de atendimento.

As mensagens fraudulentas chegam por WhatsApp, SMS ou e-mail e sempre incluem um link que direciona o usuário para páginas que imitam o visual do Gov.br, reproduzindo cores, símbolos e até a diagramação oficial. Para tornar o golpe mais convincente, os estelionatários utilizam dados pessoais verdadeiros do contribuinte.

Receita reforça: não envia cobranças por mensagens

De acordo com a Receita Federal, qualquer dívida, notificação ou pendência só pode ser consultada no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento), dentro do site oficial. O órgão não encaminha links externos, cobranças por aplicativos de mensagem nem boletos por e-mail.

Ao receber uma suposta cobrança fora dos canais oficiais, a orientação é ignorar o conteúdo e acessar o portal manualmente no navegador.

Como identificar o golpe

As páginas fraudulentas geralmente utilizam endereços que não pertencem ao domínio gov.br. Além disso, costumam apresentar sinais típicos de golpe, como:

  • pedidos de pagamento urgente;
  • ameaças de bloqueio de CPF ou contas bancárias;
  • “descontos” para quem paga imediatamente.

Esse tipo de abordagem visa pressionar o usuário para que não confira a veracidade das informações.

Uso ilegal de dados reais preocupa autoridades

A Receita Federal destaca que os golpistas têm utilizado informações verdadeiras, obtidas por meio de vazamentos e bases de dados ilegais, para dar aparência de legitimidade às cobranças falsas. Esse detalhe tem confundido contribuintes e ampliado o alcance da fraude.

O que fazer ao receber uma cobrança suspeita

  • Não clique em links enviados por WhatsApp, SMS, e-mail ou redes sociais.
  • Consulte possíveis pendências diretamente no e-CAC.
  • Desconfie de mensagens que contenham termos como “urgente”, “último aviso” ou “pague agora”.
  • Ignore ameaças e ofertas de pagamento com desconto.
  • Em caso de dúvida, busque esclarecimentos nos canais oficiais da Receita, sempre acessados manualmente.

A Receita reforça que a melhor defesa é a verificação direta no portal oficial e a recusa em acessar links enviados por terceiros.

 

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