Passageiros enfrentam caos em Brasília após cancelamentos de voos


11/12/2025 às 14:30
Redação

Prejuízo

Os reflexos do ciclone que atingiu o estado de São Paulo continuam causando transtornos para passageiros no Aeroporto Internacional de Brasília. Na manhã desta quinta-feira (11/12), o cenário ainda era de longas filas, pouca informação e muita incerteza para quem tenta remarcar voos cancelados.

Diversos passageiros relatam falta de assistência das companhias aéreas, especialmente da Latam, que tem orientado alguns clientes a arcar com despesas de hospedagem e alimentação, para só depois solicitar reembolso.

O mecânico Igor Souza, 28 anos, que seguia para o Maranhão, descreveu a situação como um “pesadelo”. Ele desembarcou em Brasília por volta das 18h30 e desde então enfrenta filas e espera exaustiva.

“Estamos aqui desde as 19h de ontem, sem comer, sem dormir e sem apoio”, contou. Segundo ele, a empresa ofereceu hospedagem somente mediante pagamento antecipado pelos próprios passageiros. “Eles querem que a gente pague hotel, comida, tudo, e depois traga nota para reembolso — se reembolsar”, desabafou.

O estudante João Vitor, 36 anos, também foi orientado a se hospedar por conta própria. Ele afirmou que a companhia disponibilizou a alternativa de um voo fretado, porém apenas na segunda-feira (15/12).

“A orientação foi totalmente desorganizada. Mandaram procurar acomodação e pronto. Virou um caos, tinham poucos funcionários para atender mais de mil pessoas”, relatou.

Uma funcionária da Latam informou que não há mais vagas em hotéis de Brasília para atender à demanda gerada pelo volume de cancelamentos.

O que diz a Latam

Em nota, a empresa afirmou que os passageiros impactados podem permanecer na fila de atendimento ou optar por reservar hotel e transporte por meios próprios, guardando comprovantes para reembolso.

A Latam também informou que clientes com voos não cancelados, mas marcados entre os dias 10 e 12 de dezembro, podem alterar a data da viagem sem custos dentro de um prazo de 15 dias, como forma de aliviar a alta demanda nos aeroportos.

A companhia reforçou que os transtornos são consequência de “uma situação totalmente fora de seu controle” e reafirmou compromisso com a segurança das operações.

 

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