Cuiabá realiza ação de prevenção e rastreamento da hanseníase em 11 UBS neste sábado


28/11/2025 às 09:39
Redação

AÇÃO

Neste sábado (29), 11 Unidades Básicas de Saúde de Cuiabá e o Hospital Universitário Júlio Muller realizam uma mobilização especial voltada à prevenção e identificação precoce da hanseníase. As atividades integram o estudo “Identificação de Biomarcadores de Infecção Subclínica em Contatos de Pacientes com Hanseníase em Região Hiperendêmica do Estado de Mato Grosso”, que faz parte da programação do Novembro Azul.

A pesquisa é conduzida pelos acadêmicos Fabiane Verônica da Silva (doutoranda) e Éric Brito (mestrando), sob orientação da professora Silvana Margarida Benevides Ferreira, e tem como foco identificar sinais iniciais da doença e avaliar contatos de pessoas já diagnosticadas.

Segundo Fabiane, ações como esta permitem direcionar o cuidado a quem apresenta maior risco.
“Este estudo multicêntrico, coordenado pela Fiocruz, nos ajuda a identificar contatos mais predispostos, fortalecendo estratégias de prevenção”, afirma. Pesquisas semelhantes estão em andamento em Estados como Pernambuco e Goiás.

Avaliações e exames realizados

Durante a ação, profissionais de saúde farão:

  • Avaliação dermatoneurológica completa;

  • Coleta de sangue para exames de q-PCR em tempo real;

  • Identificação de biomarcadores de infecção subclínica;

  • Teste de resistência à poliquimioterapia (PQT);

  • Coleta de linfa para baciloscopia em casos suspeitos.

Os resultados serão encaminhados às unidades de saúde responsáveis para acompanhamento, tratamento e monitoramento conforme os protocolos municipais.

As UBS participantes são: Nova Esperança, Cidade Alta, Cidade Verde, Jardim Imperial I, II e III, Picolli I, II e III e Dr. Fábio I e II.

Importância da vigilância de contatos

A pesquisadora reforça que acompanhar contatos de casos confirmados é a principal estratégia de controle da hanseníase. A vacina BCG, disponível no Programa Nacional de Imunizações, também auxilia na redução do risco para pessoas expostas, especialmente contatos assintomáticos.

“Cada novo caso exige o rastreamento de todos os contatos, sobretudo os domiciliares, além de vizinhos, colegas de escola e de trabalho”, destaca Fabiane. O estudo, segundo ela, fortalece diretrizes já recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, contribuindo para o enfrentamento da hanseníase em Mato Grosso.

 

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