Treze municípios deixam ranking das piores coberturas vacinais em Mato Grosso


11/09/2025 às 16:23
Redação

Imunização

Um levantamento atualizado do projeto Vacinômetro mostrou avanços importantes na imunização em Mato Grosso. Entre os 131 municípios monitorados no primeiro trimestre de 2025, 13 deixaram o ranking das piores coberturas vacinais na nova edição, divulgada em junho.

As cidades que saíram da lista são: Alto Garças, Araputanga, Juína, Juruena, Mirassol D’Oeste, Nova Canãa do Norte, Nova Xavantina, Paranaíta, Planalto da Serra, Rio Branco, São José do Xingu, Sorriso e União do Sul.

O que é o Vacinômetro

A iniciativa é conduzida pela Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Cidadania do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e tem o objetivo de ampliar os índices de vacinação em crianças, adolescentes e idosos. O monitoramento considera 17 imunizantes do calendário nacional, mas em junho foram analisadas apenas 16 vacinas, já que a Influenza (idosos) ficou de fora.

O projeto foca especialmente em 42 municípios que apresentam os menores índices — cerca de 30% do estado — e fornece subsídios para que promotores de Justiça atuem junto ao poder público, além de reforçar campanhas de conscientização sobre a eficácia e a importância das vacinas.

Metodologia e faixas etárias

O levantamento é realizado em parceria com o Departamento de Planejamento e Gestão (Deplan) do MPMT, com base em dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). O índice ideal, segundo o Ministério da Saúde, é de cobertura superior a 95%.

As vacinas monitoradas incluem imunizantes aplicados em diferentes idades:

  • Menores de 1 ano: BCG, febre amarela, meningococo C, pentavalente, pneumocócica, poliomielite e rotavírus.

  • Menores de 2 anos: hepatite A, tríplice viral e varicela.

  • Crianças e adolescentes: HPV (feminino e masculino) e meningocócica ACWY (11 a 14 anos).

O ranking também já apresenta dados atualizados referentes a agosto de 2025 para as vacinas ACWY e HPV em adolescentes.

Piores coberturas

No segundo levantamento de 2025, a situação mais preocupante foi identificada na aplicação da meningocócica ACWY em adolescentes de 11, 12 e 13 anos, com cobertura inferior a 50%.

Essa vacina é essencial para proteger contra quatro sorogrupos (A, C, W e Y) da bactéria Neisseria meningitidis, causadora de meningite e infecções graves. Disponível gratuitamente pelo SUS, ela deve ser aplicada como dose de reforço a partir dos 12 meses e também em adolescentes entre 11 e 14 anos.

 

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