Pivetta reage à prisão domiciliar de Bolsonaro e denuncia “ditadura jurídica”


05/08/2025 às 15:57
Redação

Reação

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou na noite de segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), provocou forte repercussão no cenário político nacional. Um dos posicionamentos mais contundentes veio do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), que classificou a medida como um atentado ao equilíbrio entre os Poderes.

Em vídeo publicado nesta terça-feira (5), Pivetta se disse indignado com o que chamou de “barbárie” e “ditadura jurídica”, cobrando uma reação enérgica do Senado Federal diante dos supostos excessos do Judiciário. “Não é possível que a Justiça continue agindo de forma monocrática, como tem feito. E mais grave ainda: que o Senado siga inerte diante de tantas injustiças”, afirmou.

Aliado da direita e cotado como possível pré-candidato ao governo de Mato Grosso em 2026, Pivetta destacou que a imparcialidade e o respeito às garantias individuais são pilares do Estado Democrático de Direito, e que tais princípios estão sendo ameaçados. “Precisamos que as instituições funcionem com equilíbrio. Precisamos de Justiça, sim, mas também de respeito às liberdades. Bolsonaro tem sido alvo de sanções mesmo antes de ser julgado”, completou.

A manifestação pública de Pivetta rapidamente repercutiu nas redes sociais, sendo compartilhada por parlamentares, lideranças conservadoras e apoiadores do ex-presidente, tanto em Mato Grosso quanto em outros estados.

No trecho final do vídeo, o vice-governador reforçou seu apelo ao Congresso Nacional. “Vivemos um momento de tristeza e instabilidade institucional. Estamos diante de uma ditadura jurídica. O Senado precisa agir e cumprir seu papel constitucional de conter os abusos. Minha solidariedade ao presidente Bolsonaro e minha defesa da democracia brasileira.”

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, determinada no âmbito das investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado, inclui uso de tornozeleira eletrônica e proibição de comunicação com outros investigados. A defesa do ex-presidente anunciou que irá recorrer da decisão.

 

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