Mudanças eleitorais valem só a partir de 2034 e prolongam mandatos até a unificação dos pleitos


02/06/2025 às 17:00
Redação

MUDANÇAS

As mudanças eleitorais em debate no Congresso Nacional não terão impacto nas eleições de 2026 nem nas municipais de 2028. Caso sejam aprovadas as propostas para o fim da reeleição nos cargos majoritários e a unificação dos pleitos, as novas regras só valerão a partir de 2034.

Assim, governadores e o presidente eleitos em 2026 poderão disputar a reeleição em 2030, exceto o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os governadores que buscarem o segundo mandato em 2026.

Em 2028, prefeitos atuais poderão tentar a reeleição e terão mandatos estendidos para seis anos, pois a eleição de 2032 será eliminada para permitir a unificação dos pleitos gerais e municipais em 2034.

A partir dessa unificação, todos os mandatos, majoritários e proporcionais, passarão a durar cinco anos, e as eleições municipais, estaduais e federais ocorrerão simultaneamente a cada cinco anos.

Hoje, as eleições municipais e gerais se alternam a cada dois anos, mas a mudança trará um calendário único e quinquenal.

Além disso, a proposta proíbe a reeleição consecutiva para cargos executivos (presidente, governadores e prefeitos) a partir de 2034, mesmo que o político deixe o cargo seis meses antes da eleição. Para os cargos legislativos, a reeleição permanece permitida, mas o mandato será estendido para cinco anos.

Com isso, as legislaturas do Congresso, das assembleias legislativas e das câmaras municipais passarão a ter duração de cinco anos.

Prefeitos podem ficar até 10 anos

Com a mudança, prefeitos como Abílio Brunini (PL), de Cuiabá, e Flávia Moretti (PL), de Várzea Grande, poderão governar até 10 anos, pois poderão se reeleger em 2028 e ficar até 2034 para que ocorra a unificação das eleições. O mesmo vale para outros 63 prefeitos que foram eleitos pela primeira vez em 2024 e podem disputar a reeleição em 2028.

Fim da eleição alternada para o Senado

Outra mudança prevista é o fim da renovação parcial do Senado. Atualmente, as cadeiras são renovadas a cada quatro anos, alternando entre dois terços e um terço dos senadores. Na nova regra, todas as 81 vagas do Senado serão disputadas simultaneamente a cada cinco anos.

0 comentários


Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *


Veja mais:


  • Geral - Flávia Alessandra e Otaviano Costa renovam votos pela 6ª vez na Capadócia
  • Mato Grosso - Igor Cunha é nomeado novo secretário de Educação de Várzea Grande
  • Pelando - Carolina Dieckmann reflete sobre maldade humana após morte de Preta Gil
  • - Vereador declara guerra aos flanelinhas e critica cobrança dupla nas ruas
  • Mato Grosso - Brunini confirma renovação do contrato com o Hospital São Benedito mediante reforma custeada pela unidade
  • Mato Grosso - Iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes garante acesso gratuito ao camarote
  • Mato Grosso - Sarau Circense leva cultura e inclusão a municípios do Araguaia com apoio da Lei Paulo Gustavo
  • Mato Grosso - Nomeado por Lula, aliado de Emanuelzinho e Fávaro é acusado de liderar fraude milionária no TJMT
  • Pelando - Cezar Black e Jenny Miranda são flagrados aos beijos em restaurante
  • Geral - Paolla Oliveira flagra Diogo Nogueira vidrado em cena de “Vale Tudo”