Turnê de Taylor Swift alavanca economia dos EUA, aponta banco central americano
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A cantora Taylor Swift tem movimentado a economia dos Estados Unidos com as vendas de ingressos para a turnê The Eras. O impacto consta em relatório feito pelo FED, Sistema de Reservas Federal dos bancos centrais do país.
Segundo o balanço, o faturamento com os shows no estado da Filadélfia deverá chegar a R$ 1 bilhão no setor de hotelaria. A estimativa dos lucros da The Eras Tour considerou a movimentação nos hotéis da região em três dias de shows, realizados em maio, a partir de dados do Booking.com. O documento da plataforma de serviços de hospedagem mostra que os preços dos hotéis mais que triplicaram em algumas cidades.
"Apesar da lenta recuperação do turismo na região em geral, um destaque é que maio foi o mês mais forte na receita hoteleira da Filadélfia desde o início da pandemia, em grande parte devido ao fluxo de convidados para os shows de Taylor Swift na cidade", divulgou o FED, no Livro Bege, que analisa o panorama da economia de diferentes regiões do país.
Para este final de semana, quando a artista se apresenta em Denver, no estado do Colorado, o montante arrecadado deverá chegar a US$ 140 milhões, o equivalente a R$ 670 milhões na cotação atual. Os números são do Common Sense Institute, organização que monitora a economia.
Os ganhos estimados pela turnê completa nos Estados Unidos (EUA), está estimada em US$ 4,6 bilhões, aproximadamente R$ 22 bilhões. Vale lembrar que, a venda de mercadorias destinada aos custos de produção não entra na somatória.
Marca histórica para cantora
Taylor Swift pode se tornar a primeira mulher a entrar para lista de artistas que mais faturaram com turnê nos últimos 20 anos. Além de arrastar multidões com a rodada de apresentações desde março, a cantora está cada vez mais próxima de alcançar o título de turnê mais rentável da história, segundo a Billboard.
Dados da Forbes indicam que as turnês mais lucrativas da história são: Farewell Yellow Brick Road Tour, de Elton John, com US$ 853 milhões, ou R$ 4,3 bilhões; Divide, de Ed Sheeran, que faturou US$ 776 milhões, o equivalente a R$ 3,9 bilhões; e U2 360º, da banda U2, gerando US$ 736 milhões, cerca de R$ 3,7 bilhões.
Para assistir a um show da cantora pop é necessário gastar cerca de US$ 254, aproximadamente R$ 1,2 mil. Até o momento, as 22 apresentações já realizadas levaram a um faturamento de US$ 300 milhões - pouco mais de R$ 1 milhão, segundo a revista Pollstar.
Em novembro, Taylor Swift desembarca no Brasil para mais uma rodada de shows entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Fonte: Terra
