Empresa pretende ‘reviver’ animais extintos como dodôs e mamutes


Crédito: Thomas Quine/Wikimedia Commons  - Foto: Crédito: Thomas Quine/Wikimedia Commons Reconstituição de mamute-lanoso no Royal Victoria Museum, em Victoria (Canadá): nova pesquisa mostra que os humanos não foram responsáveis apenas pelo "golpe de misericórdia" de sua extinção.
05/07/2024 às 13:42
Redação

Entenda

A empresa americana Colossal Biosciences pretende “reviver” espécies de animais extintas como o mamute-lanoso, o lobo-da-tasmânia e a ave dodô. As pesquisas da companhia começaram em 2021 e, em março deste ano, criaram as primeiras células-tronco de elefante que podem ser transformadas em qualquer tecido do corpo dos animais.

A descoberta pode contribuir com o processo de “de-extinção” dos mamutes, que desapareceram há cerca de 4 mil anos. Além disso, a análise do material permite fazer uma comparação entre os espécimes extintos e os atuais elefantes-asiáticos, já que tais animais também estão ameaçados, conforme a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza – em tradução).

O chefe da Colossal Biosciences, Ben Lamm, declarou em uma entrevista à Sky News que há 100% de confiança na possibilidade de trazer de volta o lobo-da-tasmânia, o dodô e o mamute-lanoso. A ideia é obter os genes que dão aos animais extintos suas características e replicá-los usando o DNA de um parente que está vivo.

O projeto espera que os filhotes de mamute sejam gerados em uma fêmea de elefante-asiático, entretanto, o processo pode levar quase dois anos. “Cada projeto tem seus próprios desafios, no caso do mamute, é em torno da gestação, que dura cerca de 22 meses”, declarou Lamm. A expectativa é que um espécime tenha nascido até 2028.

No caso do dodô, o chefe da Colossal Biosciences explicou que a dificuldade é em cultivar as células germinativas do animal. A ave era endêmica das Ilhas Maurício e foi extinta no século XVII, quando o ser humano chegou ao local.

O lobo-da-tasmânia era o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos, o animal vivia na Ilha da Tasmânia, na Austrália, e desapareceu em 1936.

Após os animais serem “revividos”, o projeto espera que possam ser realocados em seus habitats originais. Entretanto, há a possibilidade de os novos espécimes não se adaptarem ou se comportarem com os seus antepassados, já que os mamutes não teriam como aprender a agir como um.

Fonte: Istoe/Planeta

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