Carmen, o robô que ajuda pessoas com declínio cognitivo moderado


Foto: Divulgação: David Baillot/University of California San Diego  - Foto: Foto: Divulgação: David Baillot/University of California San Diego A aluna de doutorado Anya Bouzida, uma das autoras do estudo, faz uma demonstração de como Carmen funciona
02/07/2024 às 10:03
Redação

Tecnologia

Carmen é o acrônimo de Cognitively Assistive Robot for Motivation and Neurorehabilitation (Robô de Assistência Cognitiva para Motivação e Reabilitação), criado para ajudar pessoas com um declínio cognitivo moderado a desenvolver habilidades para melhorar memória, atenção e a capacidade de execução das tarefas diárias.

Diferentemente de outros robôs, Carmen foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego em parceria com médicos, pessoas com declínio cognitivo e cuidadores. Com o objetivo de reduzir as consequências negativas associadas à condição do paciente, ensina estratégias para contornar as limitações do dia a dia, como mudanças de comportamento ou até do ambiente.

A equipe programou Carmen para o treinamento de exercícios cognitivos simples, como montar um roteiro de lugares para deixar objetos importantes, como as chaves de casa ou o celular, através de jogos interativos e atividades lúdicas. Tendo em mente que o robô deve ser usado sem supervisão, seu funcionamento é simples e não depende de uma conexão veloz. Também é capaz de se comunicar com o usuário demonstrando empatia e se encarrega de criar intervalos entre as tarefas.

O indivíduo com declínio cognitivo moderado tem problemas de memória e concentração acima da média em relação à sua faixa etária. Os sintomas não são tão graves quanto os de uma demência e a pessoa normalmente consegue manter sua autonomia. Cerca de 20% dos idosos acima dos 65 anos apresentam essa condição, sendo que 15% passam a um quadro de demência anualmente.

O robô foi testado por médicos e pacientes, que responderam a questionários avaliando a experiência. A próxima etapa é dotar Carmen com a habilidade de manter uma conversa. O melhor é que se trata de um sistema com código aberto, isto é, que ficará disponível para quem quiser implementá-lo. Os pesquisadores avisam que estão dando os últimos retoques no código e os interessados em serem notificados quando estiver pronto devem preencher cadastro nesse link.

Fonte: g1

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