Dermatologista dá dicas de como evitar o efeito “bumbum de Ozempic”
Saúde
O Ozempic virou um dos medicamentos mais conhecidos entre aqueles que almejam emagrecer. Nos últimos meses, as injeções de semaglutida (também disponíveis com outros nomes comerciais) têm sido grandes aliadas na redução de apetite e no estímulo da perda significativa de peso.
Indicado, geralmente, para o tratamento da diabetes do tipo 2, o medicamento produzido pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk se popularizou devido ao fácil acesso e à possibilidade de emagrecimento rápido. Muitas pessoas, inclusive, passaram a usá-lo de maneira off label — quando a recomendação está fora da bula, uma vez que ele é voltado para o tratamento de diabetes tipo 2.
Apesar das “maravilhas” que o Ozempic (ou Mounjaro, Wegovy, entre outros) é capaz de oferecer, seus efeitos colaterais também têm se tornado populares — a exemplo das náuseas, vômitos, indisposição, cansaço, plenitude pós-prandial, constipação e diarreias.
Outra repercussão é o que chegaram a apelidar de “rosto de Ozempic”, fenômeno em que a perda de peso leva à flacidez da pele facial, deixando-a repuxada em apenas algumas semanas de uso do remédio.

Infelizmente, não é só a face que tem “padecido” com os efeitos colaterais da semaglutida — o problema, agora, está bem mais embaixo. Outro termo tem aparecido nas redes sociais e aumentando as idas aos consultórios dermatológicos: o “bumbum de Ozempic”. A ideia é a mesma: com a rápida perda de peso, a região fica flácida.
De acordo com a dermatologista Mariana Correa, o medicamento não só impacta na flacidez, como, em razão da falta de apetite e da carência de nutrientes que a pessoa tem, a derme fica com menor produção de colágeno, elastina e antioxidantes que a deixam com mais viço.