Jayme critica “casta” que controla MT e sinaliza disputa em 2026
Redação
ELEIÇÕES
O senador Jayme Campos (União Brasil) elevou o tom ao falar sobre a eleição de 2026 e criticou o que chamou de um grupo político e econômico que “se acha dono de Mato Grosso” e influencia decisões estratégicas do Estado, inclusive com benefícios fiscais e privilégios no Fethab. Sem citar nomes, o parlamentar disse que esse grupo trata Mato Grosso “como uma S/A”.
Questionado se se referia ao governador Mauro Mendes e ao vice Otaviano Pivetta, Jayme não negou. “Não disse nome, você quem está dizendo.”
O senador afirmou que, caso dispute o governo, não repetirá o atual modelo de gestão, que classificou como fechado e distante da população. Segundo ele, qualquer projeto terá de incluir participação popular:. "Não vou fazer plano de governo no ar-condicionado com dois ou três técnicos.”
Jayme também criticou o volume de incentivos fiscais direcionados a poucos beneficiados e a desigualdade no pagamento do Fethab, defendendo um Estado “para todos”, citando desde pequenos comerciantes até produtores rurais sem isenção.
Ao falar da segurança e saúde pública, afirmou que Mato Grosso vive um quadro grave de desigualdade e falta de atendimento. “MT não pode virar um ‘apartheid’ social.”
Sem anunciar oficialmente uma candidatura, Jayme reforçou que pretende defender um governo “mais democrático, inclusivo e sem privilégios para poucos”.