Abandono e incertezas: situação da Band não é das melhores
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29/06/2023 às 13:02
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Famosos
O clima nos bastidores da Band não é dos melhores, de acordo com funcionários da emissora paulista. Desde a incerteza sobre a nova atração, desenvolvida para substituir o “Faustão na Band”, até a insatisfação com diretores e demissões de colaboradores, tudo tem caminhado para um ambiente conflituoso. Até mesmo o setor comercial tem sido afetado.
A principal dúvida, apurou a coluna Erlan Bastos EM OFF, gira em torno da nova atração, que será apresentada por Glenda Kozlowski e, se as negociações avançarem, Otaviano Costa. Ambos substituem Fausto Silva e vão ao ar no mesmo horário, às 20h30. A previsão era que o programa fosse ao ar já no dia 31 de julho, uma segunda-feira, mas isso não vai acontecer.
Isso porque o programa ainda não ficou pronto. Assim, a atração segue sem data de estreia. A equipe do “Faustão na Band” será convocada para mais alguns programas inéditos, sem Fausto Silva, claro. Esses episódios devem ser exibidos até a segunda semana de julho. Depois disso, entram as reprises. Essas, por sua vez, devem se estender até a segunda semana de agosto, no melhor dos cenários.
Enquanto dia de estreia e apresentadores não são definidos pela direção do canal, quem também sofre é o departamento comercial. O setor tem pressa na definição do projeto do novo programa diário pra tentar vender as cotas de publicidade e merchandising. A ordem é que a nova atração dê retorno financeiro, ao contrário do “Faustão na Band”.
Abandonado
Outra parte das reclamações vem dos corredores do “Brasil urgente”, apresentado por José Luiz Datena. Por lá, se diz que Cris Gomes, Beto Silva e Renato Moreira, diretores que saíram da TV Globo para acompanhar Faustão em sua mudança para a Band, tem salários muito altos, mas que simplesmente não aparecem mais na emissora para trabalhar.
A reclamação principal é que os três diretores do Faustão ganham até três vezes mais que o mercado paga na média, mas não entregam resultados satisfatórios, deixaram um rombo nos cofres da emissora e continuam recebendo. O questionamento é que, caso eles tivessem sido demitidos, era possível ter salvado o emprego de diversos nomes do jornalismo.
