Demanda por profissionais de TI só cresce: como as crianças podem trilhar essa carreiras


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29/04/2024 às 14:49
Redação

Futuro

Mês a mês, o mercado se depara com inovações na área de tecnologia e, na mesma medida, surgem novas profissões. Engenheiro de cibersegurança, analista de IoT (internet das coisas), mecânico de veículos híbridos e operador de máquina high speed são apostas para o futuro, segundo levantamento do Senai. A consolidação delas pode demorar até dez anos, explica o estudo, mas a demanda já é real. Até 2034, os jovens de hoje iniciarão suas carreiras, então, inserir estudos de tecnologia desde já tem se mostrado um bom caminho.

 

Aulas de programação e robótica, por exemplo, se apresentam como uma alternativa viável, lúdica e divertida para crianças e adolescentes que se interessam por tecnologia aprenderem mais sobre ela e, assim, trilhar aos poucos o conhecimento para uma trajetória profissional. Aliás, a robótica tem sido uma das apostas do mercado, com uma previsão de crescimento anual de 17,6% entre 2023 e 2028, de acordo com relatório da empresa internacional de tecnologia Mordor Intelligence Crescimento.
 

“Por mais que a área de TI enfrente desafios com demissões, ou até mesmo escassez de profissionais qualificados, muito dificilmente será um setor que entrará em declínio; pelo contrário, tudo aponta para um crescimento exponencial”, comenta Henrique Nóbrega, diretor fundador da Ctrl+Play, escola de programação e robótica. “Os jovens são os trabalhadores do futuro, e hoje, pavimentam para onde o mundo e a sociedade caminham. Investir na educação e profissionalização deles desde cedo é fundamental”, complementa.
 

É pensando nessa falta de profissionais de TI, sentida pelas empresas, que formar crianças e adolescentes em tecnologia agora, ainda que na forma de “jovem-aprendiz”, cria um cenário favorável para acelerar contratações e alavancar o mercado daqui a alguns anos; e interesse não falta por parte deles. Prova disso é que jovens de 7 a 17 anos, e que são alunos da própria Ctrl+Play, já demonstram desejo de trabalhar no setor futuramente, antes mesmo de se matricular na escola.

 

Muitos deles se sentem motivados a aprender sobre os bastidores da tecnologia baseados no interesse pelo desenvolvimento de jogos, aplicativos, sites, programação de computadores ou robôs. Pais e mães desempenham um papel importante nesse cenário. “É muito positivo quando a criança desenvolve um interesse próprio, mas sobretudo quando recebe um incentivo por parte de seus responsáveis para se aprofundar nos estudos e seguir uma carreira que para muitos parece inalcançável”, comenta Henrique.
 

Desenvolver as habilidades tecnológicas, além de criar repertório e outras skills para sua vida profissional, traz para os pequenos a oportunidade de fortalecer habilidades sociais como comunicação, trabalho em equipe, raciocínio, criatividade, autonomia e autoconfiança — características também essenciais no amadurecimento até a vida adulta.

 

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