Incêndios florestais destroem parte do Chile; mais de 112 morreram


 - Foto: Divulgação
05/02/2024 às 11:11
Redação

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A onda de calor extremo provocada pelo fenômeno climático El Niño tem gerado diversos incêndios florestais no Chile. O fogo começou a ganhar força na última sexta-feira (2). As regiões de Viña del Mar e Valparaíso, que são destinos turísticos bastante procurados, estão entre as áreas mais atingidas.

Equipes de resgate continuam trabalhando no combate às chamas nesta segunda-feira (5). Pelo menos 112 pessoas morreram e centenas estão desaparecidas, segundo os dados mais recentes.

O presidente Gabriel Boric afirmou que o país enfrenta uma “tragédia de grande magnitude”. Esse é o pior desastre natural registrado no Chile desde 2010, quando um terremoto deixou cerca de 500 mortos.

 

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o tamanho do desastre:

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Os incêndios em números

  • De acordo com o Ministério do Interior, cerca de 14 mil casas foram danificadas pelos incêndios somente nas áreas de Viña del Mar e Quilpué.
  • A pasta acrescenta que os incêndios que mais preocupam, pelo seu rápido avanço e intensidade, são os que afetam o Complexo Las Tablas, em Viña del Mar, que já consumiu mais de 6.800 hectares.
  • O fogo também se espalha pela região costeira de Valparaíso, onde vivem quase um milhão de pessoas, e onde ficam a sede do Congresso e um dos principais portos do país.
  • Diante da situação de emergência, o governo resolveu implementar um toque de recolher a partir das 21h nas regiões mais atingidas.
  • Além disso, militares foram convocados para ajudar os bombeiros no combate às chamas.
  • O presidente Gabriel Boric anunciou que vai decretar um período de luto nacional de dois dias a partir desta segunda-feira porque, segundo ele, “todo o Chile está sofrendo e chorando nossos mortos”.

Tragédia anunciada

O calor excessivo combinado ao tempo seco e a fortes ventos também levaram a uma série de incêndios florestais na Colômbia recentemente.

Mesmo o Chile já havia sofrido com o problema no ano passado, quando as chamas deixaram 27 mortos e afetaram mais de 400 mil hectares.

A diferença para este ano são: a ventania e a localização dos focos de incêndio.

O fogo está se espalhando muito rápido, por causa da velocidade do vento, em regiões próximas a zonas urbanas, afetando pessoas, casas e outras instalações. O registro é de bairros inteiros destruídos.

Vale destacar que os incêndios florestais não se limitam apenas à América do Sul. Foram registrados episódios parecidos nos últimos meses no Canadá, na Grécia e no Havaí.

O Hemisfério Norte, aliás, tende a sofrer mais com esse tipo de fenômeno natural no segundo semestre, quando ocorre o verão por lá.

De acordo com cientistas, a explicação para esse aumento recente está no clima – e na ação do homem.

Estudos apontam que as mudanças climáticas tornaram os incêndios florestais extremos 25% mais frequentes.

 

Fonte: Olhar Digital 

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