Como pedir demissão: especialista explica o que não pode faltar no pedido


 - Foto: Divulgação
05/02/2024 às 10:03
Redação

Dicas

Seja por motivos pessoais ou profissionais, escolher pela demissão não é uma tarefa fácil. Entre as opções para realizar o desligamento por parte do funcionário, a carta de demissão é uma das melhores, pois formaliza o ato de maneira neutra e profissional.

Esse documento, no entanto, não pode ser feito de qualquer forma, uma vez que o modo como o processo de demissão é gerenciado pode causar impactos na sua carreira profissional. De acordo com Candice Gentil Fernandes, diretora de Operações da STATO Intoo, o documento precisa ser claro e profissional, e deve ser enviado ao gestor imediato.

"A carta deve incluir a intenção de renunciar, a data pretendida para último dia de trabalho e, se for pertinente, uma breve explicação ou agradecimento pela oportunidade. Se o profissional estiver disponível para a passagem das atividades para o substituto, deve também alinhar o tema", explica Candice.

Em resumo, ela reforça o que precisa constar na carta de demissão:

Data;
Destinatário;
Expressar de forma direta e objetiva a intenção de renunciar ao cargo/sair da empresa;
Linguagem com vocabulário profissional.


Quando a carta de demissão deve ser enviada? 


Para sair de forma profissional de uma empresa, mesmo o profissional que tenha pedido demissão, é preciso enviá-la no momento certo. Candice destaca a "antecedência suficiente" para que a empresa se prepare para substituir o colaborador.

"A carta de demissão deve ser enviada com antecedência suficiente para permitir que a empresa se prepare para a substituição. Entretanto, tempo 'suficiente' depende tanto da necessidade ou vontade de saída do profissional, quanto do fato de haver ou não sucessor imediato para a posição", pondera a diretora.

Candice também aconselha que o profissional converse com seu gestor pessoalmente sobre a demissão, e, se possível, entregue o documento em mãos. Essa estratégia tem como intuito garantir a compreensão mútua e evitar desentendimentos.

"A principal dica é ser honesto, ético e cortês na hora de comunicar a decisão de desligamento voluntário, mantendo um tom profissional", reforça. 

E para a empresa? Existe uma forma de lidar? 


Candice Gentil Fernandes, diretora de Operações da STATO Intoo, acrescenta que o profissionalismo e o respeito também são esperados do gestor e da empresa.

"A empresa deve tratar a situação com respeito, profissionalismo e humanidade, procurando entender os motivos da decisão. Ainda que se trate de desligamento voluntário do profissional, há casos em que a empresa pode oferecer suporte durante o período de transição", destaca a especialista.

 

Fonte: Terra

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