Cientistas desenvolvem interruptor molecular capaz de melhorar memória


 - Foto: Divulgação
26/12/2023 às 11:37
Redação

Saiba Mais

Pesquisadores da Universidade Católica do Sacro Cuore, na Itália, desenvolveram uma proteína geneticamente modificada que melhora a memória quando ativada por um medicamento. Os resultados foram publicados em novembro na revista Science Advances.

A equipe de pesquisa modificou a proteína LIMK1, que desempenha um papel fundamental na memória, para adicionar um interruptor molecular ativado pelo consumo de rapamicina, medicamento conhecido pelos diversos efeitos anti-envelhecimento no cérebro.

Para testar a eficácia dessa terapia genética, os pesquisadores administraram a proteína modificada em ratos de idade avançada e que apresentavam declínio cognitivo. Eles avaliaram a melhoria cognitiva nos roedores por meio da observação de comportamentos e testes de memória.

Além disso, a equipe investigou as mudanças nas sinapses do cérebro, especialmente no hipocampo, região cerebral com papel fundamental na formação da memória. O interruptor molecular permitiu entender como a ativação dessa proteína modificada afetava as sinapses e, consequentemente, a memorização dos ratos.

Segundo o líder da pesquisa, Cláudio Grassi, a investigação tem potencial aplicação, pois expande a compreensão dessa importante função cerebral. “O interruptor molecular é a proteína modificada associada ao medicamento. Ele facilita a identificação de soluções inovadoras para doenças neuropsiquiátricas, como a demência”, destacou, em comunicado à imprensa.

Memória é positivamente afetada

Os resultados mostraram uma “melhoria significativa na memória” nos animais submetidos a essa terapia genética, proporcionando insights importantes sobre o potencial dessa abordagem para impactar positivamente a função cognitiva em condições de declínio dessa ordem relacionado à idade.

De acordo com Cristian Ripoli, um dos autores do estudo, a abordagem é inovadora e pode revolucionar a pesquisa e terapia neurológica, além de abrir portas para o desenvolvimento de novas proteínas.

“O próximo passo é testar a eficácia desse tratamento em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e realizar mais estudos para validar seu potencial uso em humanos”, afirmou Ripoli.

Fonte: Metrópoles

0 comentários


Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *


Veja mais:


  • Brasil - Buarque, ex de Bia Miranda, é levado às pressas ao hospital
  • Mato Grosso - Rede Cidadã forma 48 alunos em informática; inscrições para novas turmas estão abertas
  • Geral - Exposição à luz durante a noite pode aumentar risco de Alzheimer
  • Geral - 3 frutas brasileiras são classificadas entre as 100 melhores do mundo
  • Pelando - Justiça decreta prisão de Gato Preto, namorado de Bia Miranda
  • Brasil - Anielle Franco confirma importunação sexual de Silvio Almeida
  • Geral - Pessoas com cegueira hereditária conseguem ler após terapia inédita
  • Pelando - IZA estará no Rock in Rio grávida de oito meses. Relembre quem fez o mesmo e saiba os riscos!
  • Pelando - Por que Deolane Bezerra também é investigada nos EUA? Entenda!
  • Política Brasil - Presidente do TSE convida eleitoras e eleitores para atualizarem o e-Título antes do pleito