Bom Futuro recupera parte de valores desviados e reforça controles internos
Redação
Recuperação
O empresário Eraí Maggi, um dos fundadores do Grupo Bom Futuro, afirmou que a companhia já conseguiu reaver parte dos cerca de R$ 10 milhões desviados em um esquema de fraude identificado pelo setor de auditoria e posteriormente investigado pela Polícia Civil. O caso levou à prisão de um ex-colaborador da empresa e de um empresário do ramo de transportes.
Segundo Eraí, embora o episódio tenha causado desconforto, a empresa já adota medidas para evitar situações semelhantes.
“Já recuperamos uma boa parte desse dinheiro. Não posso dizer que foi tudo, mas estamos trabalhando para corrigir as falhas e impedir que problemas como esse voltem a ocorrer. É um trabalho constante, como cortar unha: tem que cuidar sempre”, declarou ao portal Esportes e Notícias.
A investigação aponta que o esquema envolvia a emissão de notas fiscais irregulares, simulando o transporte de gado. No dia 13, foram detidos o ex-funcionário Welliton Gomes Dantas e o empresário Vinícius de Moraes Sousa, proprietário da Sousa Transportes. O Grupo Bom Futuro pertence aos irmãos Eraí, Elusmar e Fernando Maggi Scheffer.
Questionado sobre o impacto emocional de descobrir que o crime envolvia alguém de dentro da empresa, Eraí reconheceu o incômodo:
“É natural. Ninguém quer passar por isso. Somos humanos e sentimos. Mas estamos tomando todas as providências para que situações assim não se repitam. Infelizmente aconteceu.”
O caso segue sob investigação das autoridades, enquanto o grupo empresarial reforça seus mecanismos de controle e compliance.