Assédio no PS de VG: vereadores cobram resposta imediata da gestão
Carolina Miranda
DENÚNCIA
A sessão desta terça-feira (25) na Câmara de Várzea Grande pegou fogo. Vereadores denunciaram que servidores do Pronto-Socorro Municipal estariam sendo perseguidos, pressionados e até coagidos por superiores dentro da unidade.
As acusações apontam para uma prática sistemática de assédio moral contra profissionais que já trabalham no limite, lidando com superlotação, medo, salário baixo e falta de estrutura.
O vereador Rogerinho Dakar (PSDB) reagiu com indignação e prometeu ir até o fim. “Perseguir trabalhador é crueldade. Esses servidores já lutam com salários baixos, pressão diária e ainda serem ameaçados por superiores? Isso é nojento! Quem estiver passando por isso pode me procurar. Vamos colocar nome, sobrenome e cobrar punição.”
Dakar ainda mandou um recado direto à direção do Pronto-Socorro. “Se tem gente usando cargo para humilhar funcionário, a gente vai descobrir. E esse pessoal vai cair.”
O alerta foi reforçado pelo presidente da Comissão de Saúde, Dr. Miguel Junior (Cidadania), que garantiu fiscalização presencial. “Isso não vai ficar na conversa. Vamos entrar, ouvir servidor por servidor e expor o que estiver errado. Respeito com trabalhador não é favor, é obrigação.”
Nos próximos dias, uma comitiva será enviada ao Pronto-Socorro para ouvir depoimentos, verificar documentos e cobrar explicações da gestão. Caso as denúncias sejam confirmadas, os vereadores afirmam que vão pedir exoneração dos responsáveis e responsabilização oficial.
“No local onde mais se salva vidas, não pode haver abuso de poder. Quem oprime servidor coloca em risco o paciente”, concluiu Dakar.