Presidente da AMM critica ampliação de terras indígenas e pede suspensão da medida
Redação
OPINIÃO
O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin (MDB), classificou como “irresponsável” a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ampliar áreas de demarcação indígena em Mato Grosso. A medida, oficializada durante a COP 30, aumentou a Terra Indígena Manoki de cerca de 46 mil para aproximadamente 250 mil hectares.
Em entrevista à rádio Capital, Bortolin alegou que a decisão gera insegurança jurídica e afeta municípios e produtores:
“É inadmissível retirar direitos de quem tem matrícula há mais de 30 anos.”
O dirigente esteve em Brasília acompanhado dos deputados estaduais Janaina Riva (MDB) e Eduardo Botelho (União) para solicitar ao ministro Gilmar Mendes, do STF, efeito suspensivo ao decreto e evitar impactos imediatos. Ele defende que políticas indígenas devem priorizar a sustentabilidade das áreas já existentes, sem novas expansões.