Ribeirão Cascalheira deve ampliar produção de pequi em 30% em 2025


24/11/2025 às 12:12
Redação

Produção

Os agricultores familiares de Ribeirão Cascalheira projetam um crescimento de 30% na safra de pequi para 2025, com expectativa de alcançar aproximadamente 520 toneladas do fruto. Considerada a “capital do pequi” em Mato Grosso durante o período da colheita, a cidade já movimenta o mercado regional, com nove revendedores iniciando as compras para atender demandas do Estado e de outros polos do Centro-Oeste e Sudeste, incluindo Goiânia, Distrito Federal, Itumbiara, Rio Verde, Montes Claros e Cuiabá.

A caixa com 30 quilos é comercializada a R$ 1 o quilo. A atividade impulsiona a economia local e se tornou uma das principais fontes de renda no período da safra. “O pequi sustenta cerca de 1,5 mil famílias nessa época do ano. No ano passado vendemos 400 toneladas, e agora estamos chegando a 1,2 mil caixas por dia”, afirma Carlos Alberto Quintino, técnico da Empaer que atua na região do Médio Araguaia.

A colheita, iniciada em 15 de outubro, se estende por aproximadamente 100 dias, encerrando-se em meados de dezembro. Cerca de 80% da produção é oriunda do extrativismo, com coleta em áreas nativas. “A Empaer presta orientação técnica e acompanha de perto esses agricultores familiares”, acrescenta Quintino.

O fruto da região, segundo o técnico, se diferencia pela qualidade, favorecida pelas características do solo local. A Central Estadual de Abastecimento (Ceasa), no Distrito Industrial de Cuiabá, é a principal compradora da safra, responsável por distribuir o produto para municípios como Várzea Grande, Primavera do Leste e Rondonópolis.

Evanir Gonçalves da Silva, representante da Top Frutas de Cuiabá, é um dos compradores da temporada e abastece diferentes cidades dentro e fora de Mato Grosso. “É um pequi de qualidade. Estamos carregando dois caminhões por dia, o equivalente a 1,2 mil caixas diárias”, afirma.

Atualmente, Ribeirão Cascalheira possui aproximadamente 280 hectares destinados à cultura do pequi, sendo 150 hectares de áreas nativas e 130 hectares de plantios voltados para recuperação de áreas ambientais e reflorestamento.

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