Russi nega pressão do Judiciário por aprovação de reajuste salarial
Redação
Em votação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), negou que a presença de quatro desembargadores do Tribunal de Justiça, nesta quarta-feira (5), tenha representado pressão sobre os parlamentares para aprovar o reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário.
Russi afirmou que a visita, que contou com a presença do presidente do TJMT, José Zuquim Nogueira, e dos desembargadores Orlando Perri, Nilza Maria Pôssas de Carvalho e Carlos Alberto Alves da Costa, faz parte do diálogo institucional. “Faz parte do processo. É um projeto de interesse do Judiciário, que foi encaminhado à Assembleia. Eles virem pedir apoio, visitar gabinetes e acompanhar a sessão é algo normal”, disse o presidente.
A reunião ocorreu durante a análise do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), que adiou novamente a votação após pedido de vista do deputado Dr. Eugênio (PSB). O novo impasse gerou protestos de servidores, que lotaram o plenário das comissões e anunciaram paralisação das atividades em todo o Estado.
O presidente da CCJR, deputado Eduardo Botelho (União), reforçou que o parecer favorável foi técnico, mas que o regimento interno garante o direito de vista. O projeto deve retornar à pauta da comissão na próxima semana antes de seguir ao plenário para votação definitiva.