Max Russi propõe consenso para nome do Hospital Central
Redação
Impasse
Diante do impasse entre deputados estaduais sobre a nomeação oficial do Hospital Central de Alta Complexidade, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), defendeu uma solução conciliatória: manter o nome “Hospital Central” e utilizar as alas da unidade para homenagear personalidades que contribuíram com a saúde pública, com a sociedade mato-grossense e com Cuiabá.
“Todos são nomes importantes, pessoas que contribuíram com Mato Grosso, com Cuiabá e com a saúde pública. Merecem ser homenageados. Por isso, defendo que o hospital mantenha o nome de Hospital Central e que as alas recebam esses nomes. Assim, conseguimos prestar homenagens sem desmerecer ninguém”, afirmou Russi.
O debate, que se intensificou com a proximidade da inauguração da unidade — prevista ainda para este ano —, envolve diferentes projetos de lei, cada um propondo um nome distinto. A proposta de Max busca evitar conflitos políticos e valorizar o diálogo.
“Temos várias alas no hospital e dá para homenagear todos os nomes apresentados na Assembleia. Dessa forma, respeitamos todos e evitamos transformar uma homenagem em motivo de embate político”, completou.
A polêmica ganhou força após o deputado Thiago Silva (MDB) reivindicar prioridade de seu projeto, protocolado há cinco anos, que sugere o nome “Hospital Central Pastor Sebastião Rodrigues de Souza”. Já o deputado Wilson Santos (PSD) defende que a homenagem recaia sobre alguém ligado à área da saúde, enquanto Júlio Campos (União) propõe manter o nome neutro e batizar as alas com nomes de figuras históricas, como a enfermeira Amália Curvo de Campos e o médico Ivens Cuiabano Scaff, este último sugerido em projeto do deputado Beto Dois a Um (PSB).
Russi reconhece que o consenso não será fácil, mas aposta no diálogo. “Vamos convocar o Colégio de Líderes para discutir e buscar uma decisão coletiva. A inauguração se aproxima, e é importante que as alas já estejam identificadas e as homenagens definidas”, destacou.
A unidade, que será administrada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, deve se tornar uma das mais modernas do país, com estrutura de alta complexidade e referência regional. Enquanto o hospital se prepara para abrir as portas, a definição do nome segue como um dos temas mais debatidos no plenário da ALMT.