Taxistas pedem socorro para prefeitura de VG por sofrerem ameaças de clandestinos
Suzana Agnello
Ameaças
Mais uma vez a Cooperporto (Cooperativa de Táxi do Aeroporto) se reúne com autoridades para tentar resolver um grande problema, que segundo os taxistas do aeroporto de Várzea Grande, andam enfrentando.
Os motoristas reivindicam a retirada dos ditos “motoristas clandestidos” dos principais pontos, como antiga rodoviária, grandes mercados do município e principalmente da região do aeroporto.
“Viemos aqui novamente e hoje trouxemos uma parte razoável dos motoristas que trabalham com essa profissão que é de taxistas, uma profissão bem antiga. Reivindicando, não para tirar os aplicativos, não estamos falando nada de aplicativos, estamos falando de motoristas clandestinos, pela segurança dos motoristas também,” citou o presidente da cooperativa José Luis.
Em reunião pela manhã dessa quarta-feira (08) com o secretário de serviços públicos, Breno Gomes e o secretário de Governo Ismael Alves , foi avaliada por ele como positiva, comparado com momentos anteriores em que se reuniram.
José Luis ainda acrescenta, que além da perda de clientes para os “clandestinos” taxistas, estão sendo ameaçados pelos mesmos. “Porque eles estão sofrendo muitas ameaças, ameaças até de morte por causa desses motoristas clandestinos que estão operando dentro da Várzea Grande”.
O município possui um legislação bem específica para o transporte de passageiros, tanto para taxistas quanto para aplicativos e reivindicam a aplicação.
“Já existe a legislação municipal e o que a gente pede é somente que ela seja seguida”, afirma.
Outro ponto importante levantado pelo presidente foi a segurança, não só dos motoristas, mas também dos usuários. " No fundo, não é só a categoria, mas a população em geral, porque além de estar trazendo problemas para a categoria de táxi e para categoria dos motoristas de aplicativos, os clandestinos podem também trazer riscos a população que está usando. A população geralmente busca um meio mais barato, mas as vezes ela tira a segurança da prioridade, e isso é muito ruim. Mas a prefeitura é o poder público que é a destinadora da segurança da população, ela tem que tomar providência,” conclui José Luis.