Musculação queima mais gordura do que cardio, diz estudo de Stanford


 - Foto: Divulgação
27/10/2023 às 10:27
Metrópoles

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Uma nova pesquisa da Universidade de Stanford aponta que fazer musculação é melhor para queimar gordura e controlar o açúcar no sangue do que manter uma rotina de exercícios cardiorrespiratórios.

Publicada na edição de outubro do jornal científico Diabetologia, a pesquisa contou com 186 indivíduos com diabetes tipo 2. Eles tiveram seus indicadores de saúde acompanhados ao longo de nove meses para avaliar os efeitos dos exercícios físicos no funcionamento do corpo.

A diabetes, além de aumentar o açúcar em circulação no corpo, facilita o acúmulo de gordura, por isso os médicos escolheram pacientes com a condição para avaliar a forma mais eficiente de se perder a gordura corporal.

Foto mostra homem musculoso e de barba correndo em esteira

Resultados comparados

Os participantes foram divididos em três grupos: alguns faziam apenas treinos de musculação, outros exclusivamente cardio e os demais mantinham uma rotina que combinava cardio e musculação.

Nos treinos de musculação, os participantes eram incentivados a malhar pernas e braços três vezes por semana, enquanto os de cardio deviam usar a esteira ou a bicicleta ergométrica em igual periodicidade.

Apenas os voluntários que fizeram exclusivamente treinos de força tiveram aumento de massa magra no corpo; eles também apresentaram melhores índices de controle do açúcar no corpo.

Além de não ganhar massa magra, os que fizeram exclusivamente treinos de cardio não conseguiram manter os níveis de açúcar do sangue sob controle por muito tempo.

Não compensa fazer cardio?

Os pesquisadores destacam que fazer cardio não é ruim, inclusive nas medições dos primeiros meses tinham resultados equivalentes aos da musculação, mas, ao seguir com a prática, os treinos de força foram os que conseguiram melhores resultados para diminuir a quantidade de gordura do corpo.

Embora a musculação não queime tantas calorias como um treino de cardio, ela cria massa magra, cuja exigência energética é maior para ser mantida. Ainda assim, para os médicos de Stanford, fazer cardio compensa especialmente nas primeiras fases em que há emagrecimento mais acentuado.

 

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