Cachorro processa ex-tutor por danos morais; cão foi agredido com pedaço de pau, diz advogada


 - Foto: Divulgação
04/10/2023 às 17:14
Isto é

Inusitado

cachorro, chamado Tokinho, e o Grupo Fauna de Proteção aos Animais entraram com um processo contra o ex-tutor do animal por danos morais. No dia 20 de junho, o homem foi preso em flagrante por ter agredido o cão com um pedaço de pau, em Ponta Grossa, no Campos Gerais do Paraná.

Resumo:

  • O Grupo Fauna de Proteção aos Animais representa Tokinho na ação;
  • A ONG também pede o reembolso dos gastos veterinários com o cachorro;
  • Atualmente, Tokinho está em um lar temporário e disponível para adoção.

Em entrevista à ISTOÉ, a advogada Isabella Godoy Danesi, que atua no caso junto ao advogado Vinícius Traleski, informou que uma câmera de segurança registrou o momento em que Tokinho foi agredido pelo então tutor no quintal da residência dele.

A Polícia Civil e a Guarda Municipal foram à casa após as imagens da agressão circularem nas redes sociais.

O homem foi preso, mas, no mesmo dia, recebeu liberdade provisória com as condições de manter o endereço atualizado, não frequentar bares, prostíbulos ou similares e permanecer em casa no período noturno.

Já Tokinho foi levado para uma clínica veterinária. O animal não apresentava ferimentos externos, mas tinha dificuldade de ficar em pé.

Processo

Após ter sido tratado, Tokinho foi acolhido pelo Grupo Fauna de Proteção aos Animais, que também teve gastos com veterinário e exames. Por isso, a ONG pede o reembolso desse valor.

“O Grupo Fauna representa o Tokinho na ação, é como se fosse uma mãe representando o seu filho em um processo de pensão alimentícia”, explicou Isabella.

Na ação, também é solicitado que o ex-tutor seja condenado a pagar R$ 5 mil como indenização de danos morais ao cachorro.

Atualmente, Tokinho está em um lar temporário e disponível para adoção. “Ele possui alguns transtornos emocionais. O cachorro é dócil, mas muito medroso por conta das agressões que sofreu”, acrescentou a advogada.

Isabella afirmou que a juíza Poliana Maria Cremasco Fagundes Cunha Wojciechowski ter aceitado o animal como parte legal do processo foi algo inédito em Ponta Grossa. “Essa decisão também serve como uma punição pedagógica, para mostrar às pessoas que elas têm de pagar pelos danos causados aos animais.

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