10 livros curtos para criar o hábito da leitura


12/12/2024 às 13:52
Redação

Repertório Cultural

Criar o hábito de leitura pode ser uma tarefa muito difícil, principalmente quando o livro escolhido é muito grande. Para leitores iniciantes, começar por um calhamaço de 500 páginas acaba sendo desanimador. Por isso, livros curtos, com menos de 200 páginas, podem ser a escolha perfeita para quem deseja começar a ler mais, lendo bem.

Abaixo, confira 10 livros curtos para criar o hábito da leitura! Eles vão de clássicos a contemporâneos, passam por diferentes nacionalidades e abordam temas diversos.

1. A metamorfose, Franz Kafka

A metamorfose, Franz Kafka

A metamorfose, Franz Kafka

Provavelmente um dos livros mais famosos de Franz Kafka, com a icônica frase inicial da narrativa: “Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso”. 

“A Metamorfose” é uma reflexão de 96 páginas sobre o papel de um homem em sua vida diária: quem nunca se sentiu deslocado e sem propósito? Gregor é o único provedor sua casa e agora é um inseto. 

A história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana. 

2. Mário e o mágico, Thomas Mann

Mário e o mágico, Thomas Mann

Mário e o mágico, Thomas Mann

Com traços autobiográficos, este livro de 112 páginas apresenta os primeiros relatos do fascismo na literatura. A história gira ao redor de uma mal sucedida férias de verão que culmina numa tragédia.

O narrador, um chefe de família alemão, conta não só os incidentes como uma incômoda atmosfera que cercou sua estadia, isto é, uma tensão causada pela presença de uma elite arrogante além de uma população mais hostil e conservadora.

O livro, apesar de se passar no século 20 trata de uma política muito atual e alerta para as consequências do crescimento da extrema-direita no mundo.

3. Sono, Haruki Murakami 

Sono, Haruki Murakami

Sono, Haruki Murakami

“Sono” são 118 páginas nas quais é possível sentir a angústia da personagem.

A narrativa acompanha uma personagem aparentemente normal: uma mulher, de trinta e poucos anos, casada com um dentista, mãe de um filho pequeno e dependente. Porém, ela de repente não consegue mais dormir. 

O livro está permeado pela busca por autoconhecimento, pensamentos sobre escolhas na vida, literatura e realismo fantástico.

4. Em agosto nos vemos,  Gabriel García Márquez

Em agosto nos vemos, Gabriel García Márquez

Em agosto nos vemos, Gabriel García Márquez

Livro póstumo de Gabriel García Márquez. Em 132 páginas, ele fala acerta da alma feminina. O autor conta como as mulheres entre 40 e 50 anos se relacionam com o mundo externo, retratando a solidão e sensação de abandono em mulheres com a faixa etária da protagonista.

Uma vez por ano, no dia 16 de agosto, Ana Magdalena Bach viaja até a ilha em que sua mãe está enterrada para levar flores ao seu túmulo. Porém, nestas viagens, ela também engana o marido: cada noite na ilha se converte em um encontro com um homem diferente.

Um hino à vida, ao desejo feminino e à resistência do prazer apesar da passagem do tempo, escrito pelo vencedor do Prêmio Nobel de Literatura.

5. A Revolução dos Bichos,  George Orwell

A Revolução dos Bichos, George Orwell

A Revolução dos Bichos, George Orwell

O clássico de 152 páginas que critica o totalitarismo. George Orwell narra a jornada de um grupo de animais que decide se rebelar contra o dono da fazenda onde vivem, o Sr. Jones. O livro é uma alegoria e uma sátira sobre o totalitarismo, mais especificamente com os rumos que tomados pela Revolução Russa, de 1917.

Pode parecer uma simples fábula infantil em uma leitura distraída, mas suas mensagens funcionam de maneira quase didática para expressar o que Orwell acreditava que acontecia dentro do regime soviético.

6. A obscena senhora D, Hilda Hilst

A obscena senhora D, Hilda Hilst

A obscena senhora D, Hilda Hilst

Este livro de Hilda Hilst, com apenas 80 páginas, é uma mistura de corporeidade e abstração, do prosaico com o erudito, da especulação filosófica com a loucura, a união do mais degradado ao mais sublime. Ficou curioso?

Nele, o leitor mergulha na recusa da personagem principal em se ater às normas que lhe são impostas, entre elas, as da sociedade burguesa que habita.

O livro é todo narrado em fluxo de consciência, ou seja, quem lê passa o tempo todo dentro da cabeça da personagem principal.

Fonte: GuiaDoEstudante

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