'Meninas no limite': por que as adolescentes sofrem mais com problemas causados por redes sociais


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28/06/2023 às 11:03
bbc

Dados

Alguns dizem que é uma emergência de saúde pública — e os números certamente indicam que algo está acontecendo.

As adolescentes nos Estados Unidos estão experimentando níveis sem precedentes de tristeza e ansiedade.

Um estudo do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC), com dados de 2021, indica que quase três em cada cinco meninas adolescentes relataram sentir-se constantemente tristes ou sem esperança, o que representa um aumento de quase 60% em relação a 2011, quando 36% das mulheres jovens disseram que se sentiam assim.

No caso dos meninos também houve piora, mas bem menor, já que o número dos que relataram esses sentimentos negativos passou de 21% para 29% no mesmo período.

Outro indicador preocupante do estudo é o aumento do número de adolescentes que consideraram seriamente o suicídio: uma em cada três, o que representa um aumento de quase 60% em relação a 2011 e o dobro do número de meninos (14%).

Embora as autoridades de saúde apontem que o alto risco de suicídio, depressão, uso de drogas e outros problemas em adolescentes pode responder a uma mistura de vários fatores, os especialistas destacam o papel das redes sociais na deterioração da saúde mental dos jovens .

Entre esses especialistas está Donna Jackson Nakazawa, escritora especializada em neurociência, imunologia e emoção, que, no final de 2022, publicou o livro Girls on the Brink ("Garotas no Limite", em tradução livre; sem edição brasileira), no qual explora essa situação.

Nesta conversa com a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, a autora explica as causas biológicas, sociais e culturais por trás do aumento chocante do número de adolescentes com problemas de depressão e ansiedade nos Estados Unidos.

Embora reconheça que isso é causado por múltiplos fatores, ela afirma que "as redes sociais são as principais culpadas e são muito mais tóxicas para as meninas".

Além disso, explica por que as meninas são mais afetadas do que os meninos e oferece algumas dicas práticas para os pais ajudarem suas filhas (e filhos).

Confira abaixo a entrevista. https://www.bbc.com/portuguese/articles/c9x9dzl5p4po

 

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