Brasil no centro do mundo: IBGE vendeu 4,1 mil modelos do mapa-múndi
Redação
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou ao Metrópoles que, até as 13h desta quinta-feira (25/4), vendeu 4,1 mil exemplares do mapas-múndi com o Brasil no centro do planeta. A venda dessa representação, que gerou polêmica nas redes sociais, começou em 16 de abril.
O IBGE informou que decidiu comercializar o mapa-múndi na loja virtual “devido ao grande sucesso desse lançamento”. Conforme o instituto, a decisão foi tomada após diversos pedidos e consultas sobre a disponibilidade do mapa.
No dia do lançamento, a representação chegou a ficar como “esgotado” na loja virtual do IBGE (confira abaixo).
Atualmente, o exemplar do mapa-múndi é vendido apenas no formato A3 (42 cm x 29,7 cm) e custa R$ 10, mais a taxa do frete de entrega. Segundo o instituto, a impressão em formato A0 (118,9 x 84,1cm) e A1 (84,1 x 59,4cm) será disponibilizada até o fim de maio.
Essa representação foi customizada para destacar os países que compõem o G20 — grupo das maiores economias do mundo — e aqueles com representação diplomática brasileira.
Além disso, o mapa-múndi apresenta algumas informações básicas sobre o Brasil, como população e área.
Polêmica com o Brasil no centro do planeta
A divulgação do mapa-múndi em evento na Casa G20, no Rio de Janeiro, em 9 de abril, causou um debate na internet sobre o Brasil estar no centro do planeta Terra. Isso porque a representação do IBGE foge do modelo tradicional dos mapas-múndi.
Ao contrário do modelo feito pelo instituto, os mapas-múndi mais tradicionais colocam Europa e África alinhados ao centro, com as Américas à esquerda e a Ásia à direita. Contudo, não há forma “correta” para representar o planeta, pois isso depende do ponto de vista do observador.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu indiretamente a polêmica sobre o mapa do IBGE ao republicar postagem de um perfil que registra momentos curiosos da política na América Latina. “A Terra é redonda”, comentou o perfil do petista. Veja:
Fonte: Metrópoles