Retirada de radares esbarra na Justiça
Redação
DECISÃO JUDICIAL
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), reafirmou que a retirada de radares na capital continua em andamento, mas alertou que parte dos equipamentos só pode ser removida após novas decisões judiciais. Ele destacou que, apesar do compromisso assumido na campanha, o processo não será concluído de imediato.
Durante entrevista ao Jornal da Capital nesta sexta-feira (14), Abílio afirmou que a Avenida CPA foi a via com maior número de mudanças até agora. “Já retiramos muitos radares da CPA, principalmente por conta das obras, e ainda estamos retirando outros”, disse.
Dependência de decisões judiciais
O prefeito explicou que alguns radares foram instalados por determinação judicial, o que impede a remoção imediata. “Por mais que queiramos tirar, existe decisão judicial por trás deles. Estamos tentando reverter”, afirmou.
A previsão é retirar mais oito ou nove equipamentos até o início de 2025. Segundo Abílio, mais de dez já foram retirados desde o início da gestão.
Substituição por lombadas eletrônicas
Abílio defende que a implantação de lombadas eletrônicas deve facilitar a reorganização da fiscalização, por serem mais eficientes e menos punitivas. Um novo contrato permitirá ampliar esse modelo.
Mesmo com o plano de reduzir radares, o prefeito enfatiza que alguns pontos não podem ficar sem controle, especialmente onde há histórico de acidentes graves, como a Avenida dos Trabalhadores. “Não posso simplesmente arrancar todos os radares. Alguns salvam vidas”, disse.
Novos pontos de fiscalização
O Contorno Leste deve receber novos equipamentos, devido ao excesso de velocidade e a registros de acidentes. “Aquela região está insegura. Precisamos controlar o trânsito lá”, afirmou.
Abílio reforçou que o objetivo da fiscalização é garantir segurança viária, e não arrecadar recursos. “Radar não pode ser caça-níquel. Ele deve proteger motoristas e pedestres”, concluiu.