Adolescente morre após comer bolo envenenado; suspeita é amiga e usou arsênio adquirido pela internet
09/06/2025 às 08:41
Redação
CRUELDADE
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O ChatGPT disse:
Ana Luiza Neves, estudante do 3º ano do ensino médio e assistente em consultório odontológico, morreu após consumir um bolo de pote envenenado em Itapecerica da Serra, São Paulo. A jovem havia comemorado seu aniversário com a família e, pouco tempo depois, começou a passar mal com vômitos e diarreia. Em áudios enviados às amigas antes do episódio, Ana Luiza chegou a alertar: “Se eu morrer envenenada, vocês já sabem”. Ela foi levada ao hospital, mas não resistiu e faleceu no dia 1º de junho.
A polícia descobriu que um caso semelhante havia ocorrido duas semanas antes, quando outra adolescente, Kamilly, recebeu um presente envenenado por motoboy, também acompanhado de um bilhete de um admirador secreto. Kamilly sofreu fortes mal-estares, mas sobreviveu após tratamento. Exames confirmaram a presença de trióxido de arsênio, uma substância química usada no tratamento da leucemia, mas letal em doses elevadas.
A suspeita pelos envenenamentos é uma adolescente de 17 anos que comprou o veneno pela internet, movida por ciúmes. Ela afirmou que não queria matar, apenas causar mal-estar. O delegado responsável pelo caso, Vitor Santos de Jesus, explicou que a investigação chegou até a suspeita rastreando o entregador do bolo. Curiosamente, mesmo após Ana Luiza passar mal, a jovem agressora foi ao hospital confortar a família, comportamento que surpreendeu o pai da vítima, Silvio Ferreira das Neves.
Silvio chamou a suspeita de “calculista” e questionou como foi possível adquirir uma substância tão perigosa com facilidade. O caso reacendeu o debate sobre a regulamentação e o controle de substâncias tóxicas no Brasil. O Ministério da Saúde informou que até 2030 pretende implantar uma linha de atendimento especializada para intoxicações.
Atualmente, a jovem suspeita está sob medida socioeducativa na Fundação Casa e pode ser responsabilizada criminalmente, com pena prevista de até três anos por ser menor de idade.
Fonte: Portal Leo Dias
