Investigação do MPT apura irregularidades trabalhistas e denúncias contra o influenciador
Redação
Hytalo Santos
O ChatGPT disse:
O influenciador digital paraibano Hytalo Santos é alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) da 13ª Região, que investiga denúncias de exploração de trabalho infantil, além de outras possíveis irregularidades trabalhistas e penais envolvendo o influenciador e suas empresas. A apuração formal começou em 10 de fevereiro de 2025, após a conversão de uma Notícia de Fato em inquérito civil, e desde então o MPT vem reunindo provas e aprofundando diligências. Em maio, o órgão solicitou apoio do Ministério Público de Bayeux, na Paraíba, para avançar no caso.
No dia 15 de maio, o MPT protocolou pedido para incluir formalmente Hytalo Santos e outras pessoas ligadas a ele, como Israel Natan Vicente, seu marido conhecido como Euro, ampliando o alcance da investigação. Ainda naquele mês, foram expedidas notificações para que o influenciador e representantes de suas empresas prestassem esclarecimentos, dando início à fase de contraditório e ampla defesa. A lista de investigados foi atualizada para garantir a responsabilização correta de todos os envolvidos.
Um fato que chamou atenção dos investigadores foi a ausência de uma adolescente integrante da chamada “Turma do Hytalo” numa audiência marcada para 24 de maio. A menor, chamada Kamila, tinha papel estratégico na investigação, já que o grupo de crianças e adolescentes aparece com frequência nos conteúdos do influenciador, muitas vezes sem contratos ou autorizações formais. A partir daí, o MPT reforçou o pedido para obtenção de documentos e pediu que o processo corresse com urgência, diante do risco de desaparecimento ou adulteração de provas, especialmente após indícios de que Hytalo estaria apagando conteúdos antigos e limitando comentários nas redes sociais.
O órgão marcou nova audiência para o dia 2 de junho, com o objetivo de colher mais depoimentos e analisar provas adicionais. A atuação do MPT busca responsabilizar não só Hytalo, mas toda a estrutura jurídica e operacional que sustenta sua atuação digital, combatendo práticas que atentem contra a dignidade de crianças e adolescentes, e garantindo o cumprimento das leis trabalhistas, com rigor diante de possíveis crimes.
O promotor responsável pelo caso, Flávio Henrique Freitas Evangelista Gondim, não comentou o processo, que corre em segredo de justiça e ainda está em fase inicial, sem conclusão formal. A defesa de Hytalo Santos, por meio do escritório Mouzalas Azevedo Advocacia, afirmou que colabora com os órgãos responsáveis, negou as denúncias de exploração de trabalho infantil e ressaltou que acusações de assédio moral e sexual não são objeto da apuração do Ministério Público do Trabalho, mas de ações trabalhistas sigilosas já contestadas pela defesa. Destacou também que a única sentença judicial até agora foi favorável ao influenciador, afastando informações falsas e difamatórias contra sua honra. A defesa reafirma o compromisso com a verdade, o devido processo legal e a preservação da integridade moral e profissional do influenciador.
Fonte: O Fuxico