Para governador em exercício, a alta do dólar “não preocupa” o agronegócio mato-grossense
Redação
Agronegócio
Na quarta-feira (06), o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), disse que a vitória de Trump para a presidência dos Estados Unidos era uma boa notícia.
“Para o mundo é uma boa notícia o retorno de Trump, pelo seu perfil e comportamento mundo a fora. Me parece que ele mais coragem de se posicionar e colocar os EUA mais como pacificador do que financiador de guerras”, diz Pivetta sobre uma possível melhora na geopolítica e relações internacionais do mundo com o Trump na presidência dos EUA.
Mas ao ser questionado sobre a pressão da alta do dólar na economia mato-grossense, o governador em exercício fez questão de minimizar o impacto negativo no mercado internacional de commodities, além de impactar, segundo o Pivetta, muito pouco a produtividade de Mato Grosso.
“Somos número 1 em eficiência produtiva”, declarou Pivetta. “Ele tem o perfil mais nacionalista, deve interferir alguma coisa no câmbio, porque o dólar deve se valorizar perante outras moedas, mas nada que já não aconteceu no passado e que não se ajuste ao longo do tempo”, declarou.
Todavia, Pivetta sabe que, no mercado internacional de commodities, apesar da alta taxa de industrialização da economia norte-americana, os EUA competem em praticamente pé de igualdade com a economia brasileira no agronegócio, sobretudo no que diz respeito ao pedaço mato-grossense, que é o maior produtor em algumas culturas em cotejo com outros estados brasileiros. Porém, Otaviano parece ser otimista quanto ao impacto do dólar na economia mato-grossense.
“Então, na questão econômica nós somos muito competitivos. A agricultura nos Estados Unidos só funciona por causa dos subsídios que o governo dá aos produtores; e a nossa funciona porque o nosso produtor é eficiente, a natureza nos dá essa condição e Mato Grosso é o número um no mundo em eficiência produtiva, nós não temos preocupação em relação a isso”, conclui.