Brazão grita em audiência sobre morte de Marielle: “Fogão campeão!”


24/10/2024 às 13:58
Redação

Veja

A audiência promovida pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para ouvir cinco réus acusados de serem os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018, teve um momento de comemoração futebolística nesta quinta-feira (24/10).

Na noite anterior, de quarta, o Botafogo goleou o Peñarol por 5 x 0 pela semifinal da Copa Libertadores da América. Com o placar, o time carioca pode até perder por quatro gols de diferença no jogo da volta e avançar à final da competição.

Em clima de comemoração, um dos réus, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Inácio Brazão, viu seu filho na audiência on-line e falou: “Filho, Botafogo ganhou de 5 a 0”. O filho retornou: “Botafogo vai ser campeão da Libertadores, pai. Você não sabe a falta que tá fazendo aqui”. Em seguida, os familiares, em diferentes telas da audiência, se uniram em um coro: “Fogão, campeão”.

Domingos Brazão está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) e chora todas as vezes que vê a família pela tela nas audiências do caso Marielle. A festa durou poucos minutos. Logo após as comemorações pelo fogão, o juiz auxiliar de Alexandre de Moraes, Aiton Vieira, chamou o interrogado desta quinta-feira (24/10), o delegado de polícia Rivaldo Barbosa, para depor.

Depoimentos

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir, em 21 de outubro, cinco réus acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Os depoimentos devem ocorrem até sexta-feira (25/10). O caso é conduzido pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no Supremo.

Até agora, foram ouvidos o deputado federal João Francisco Inácio Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, e Robson Calixto.

Nesta quinta-feira é ouvido o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior. Eles são réus por homicídio qualificado no caso de Marielle e Anderson e por tentativa de homicídio no caso de Fernanda Chaves, assessora da vereadora que estava no carro no momento do ataque. O policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira será o último a depor.

Todos se tornaram réus por decisão da Primeira Turma do STF, sob a suspeita de planejarem o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

Fonte: Metrópoles

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