Atriz de ‘No Rancho Fundo’ relata transfobia em voo de emergência


01/10/2024 às 09:37
Redação

Veja

Um voo da Azul Linhas Aéreas, que saiu de Recife (PE) com destino ao Rio de Janeiro (RJ) na madrugada de segunda-feira (30), precisou fazer um pouso de emergência em Salvador (BA) devido a um problema técnico. A bordo do avião estavam 136 pessoas, incluindo a atriz Isis Broken, de “No Ranch Fundo”, da TV Globo, e um produtor do grupo Menos é Mais, que relataram momentos de tensão e desespero. O voo AD4032 deveria ter chegado ao Rio de Janeiro por volta das 5h25, mas, devido à pane, pousou na capital baiana às 5h, após desviar a rota.

A concessionária Vinci Airports, responsável pelo Aeroporto de Salvador, informou que foram seguidos os procedimentos de segurança e que o pouso e desembarque ocorreram sem problemas. A Azul Linhas Aéreas classificou a situação como um “pouso não programado por problemas técnicos”, sem entrar em detalhes sobre o que de fato aconteceu com a aeronave. Inicialmente, a Vinci havia chamado o ocorrido de “pouso de emergência”, mas depois revisou a informação, adotando o termo “pouso de prioridade”.

Relatos de transfobia de Isis Broken

Entre os passageiros, alguns registraram em vídeos o pânico que tomou conta do avião. Isis Broken, atriz atualmente em “No Rancho Fundo” da TV Globo, descreveu o incidente como uma das piores experiências de sua vida: “Acabei de passar por uma das piores experiências da minha vida”, relatou a artista.Além do susto provocado pelo problema técnico, Isis Broken denunciou que sofreu transfobia durante o voo.

Ela contou que um dos membros da tripulação insistiu em tratá-la com pronomes errados, mesmo após ser corrigido diversas vezes: “Acabei de passar por uma das piores experiências da minha vida no voo AD4032 da @azulinhasaereas, o nosso avião teve uma pane no sistema que aparentemente estava conectada a uma rachadura em uma das asas da aeronave (conforme narraram alguns dos passageiros) tivemos que fazer um pouso de emergência em Salvador, sem saber de nenhuma informação pela companhia aérea, apenas boca a boca”.

“Para completar, sofri um ato transfóbico por parte de um dos atendentes da Azul, que insistiu em me tratar pelos pronomes errados, mesmo eu o corrigindo mais de uma vez. Já estava desestabilizada com toda a situação, com medo e aflita, foi um total desrespeito comigo e com todos aqueles que passaram por esse trauma, inacreditável que tivemos que passar por isso”, concluiu Isis Broken, em suma.

Sobre o ocorrido, a Azul Linhas Aéreas respondeu ao G1 que “repudia e combate todo e qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional”. A companhia também garantiu que seus tripulantes são devidamente treinados para lidar com essas situações e prestar a assistência necessária aos clientes.

Fonte: Ofuxico

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