Janaina oferece defesa para mulher supostamente agredida por servidor de Moretti
Carolina Miranda
DEFESA
A deputada estadual Janaína Riva (MDB) se manifestou nas redes sociais após a repercussão do caso envolvendo uma moradora de Várzea Grande, que denunciou ter sido agredida por um fotógrafo da Prefeitura durante audiência pública na Câmara Municipal. Ao tomar conhecimento da denúncia, Janaína pediu o contato da vítima e ofereceu suporte jurídico gratuito.
“Alguém tem o contato dela? Caso tenham, me encaminhem no 'direct'. Estou à disposição para oferecer suporte jurídico”, escreveu a parlamentar.
O caso ganhou destaque após a moradora afirmar que foi constrangida pelo servidor André Luis Rosa, integrante da equipe de comunicação da prefeita Flávia Moretti (UB). Segundo a vítima, o servidor arrancou à força um adesivo colado em seu peito com a mensagem “FORA MORETTI, VG SEM ÁGUA”, durante a audiência presidida pelo vereador Wanderley Cerqueira (MDB), realizada nesta quarta-feira (26).
A mulher afirmou que o homem se aproximou por trás e puxou o adesivo sem dialogar com ela, atingindo a região do seio. “Eu estava no meu direito. Fui desrespeitada e agredida por um servidor público”, declarou.
Após o ocorrido, a vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher.
Moradores presentes na audiência, principalmente do residencial São Benedito, confirmaram que o episódio foi registrado em vídeo por participantes. Eles disseram que a mulher estava sentada no momento da ação.
A liderança comunitária Kelly, que acompanhava o protesto, afirmou que as imagens identificam o autor do ato. “O nome dele é André Luís Rosa. Ele é fotógrafo do Executivo e está na Prefeitura há dois meses”, disse.
Ela também questionou o motivo de apenas uma manifestante ter sido alvo da abordagem.
“Outras mulheres estavam com adesivos. Por que só o dela foi arrancado? Queremos esclarecimentos”, afirmou.
A delegada Jéssica, responsável pelo caso, informou que a investigação já está em andamento para apurar o contexto, o constrangimento ilegal e uma possível conotação sexual no ato. "Vamos buscar filmagens, ouvir testemunhas e analisar se houve conotação sexual”, explicou.
Até o fechamento desta reportagem, a Prefeitura de Várzea Grande não respondeu aos questionamentos enviados pela redação.