Deolane Bezerra reage após ser citada no relatório final da CPI das Bets: “Tá faltando nomes aí”
Redação
EITA
A advogada e influenciadora Deolane Bezerra se manifestou nas redes sociais nesta terça-feira (10) após ter seu nome incluído no relatório final da CPI das Bets. A comissão parlamentar, presidida pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), recomendou o indiciamento de 16 pessoas por envolvimento em possíveis irregularidades ligadas ao mercado de apostas esportivas, entre elas Deolane, por sua ligação com a plataforma Zeroumbet.
Em resposta a uma publicação que trazia os nomes indicados, Deolane ironizou a situação:
“Tá faltando nomes aí”, escreveu em seu perfil, sugerindo que outras pessoas também deveriam estar na lista.
Propaganda enganosa e uso de laranjas
O relatório apresentado pela CPI aponta que, mesmo após deixar oficialmente a sociedade da Zeroumbet, Deolane teria mantido influência sobre a empresa por meio de terceiros. O documento também afirma que ela continuou promovendo a marca em diversas postagens nas redes sociais, o que indicaria uma atuação além de simples divulgação.
“A autora aparece frequentemente em campanhas promocionais da empresa. É improvável que, após fundar a plataforma, tenha se desligado completamente e atuado apenas como influenciadora”, afirma o relatório assinado por Thronicke.
Além disso, o texto acusa Deolane de divulgar informações falsas sobre a legalidade da plataforma. Segundo a comissão, a autorização emitida pela Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) limita a atuação da empresa apenas ao território fluminense. Fora desse escopo, a operação poderia ser enquadrada como prática ilegal de jogos de azar.
Envolvimento em outras investigações
A CPI ainda relembra que Deolane já foi alvo da Operação Integration, deflagrada no ano passado. Na ocasião, a influenciadora foi citada em uma investigação sobre jogos de azar e movimentação financeira suspeita por meio de empresas de fachada.
O relatório da CPI das Bets ainda será votado pelos membros da comissão. Caso aprovado, poderá ser encaminhado ao Ministério Público e à Polícia Federal para possíveis desdobramentos criminais.
Fonte: O Fuxico