Drex não vai substituir o PIX: nova moeda digital chega em 2025 após adiamentos
Redação
MUDANÇAS
O Drex, nova moeda digital brasileira em desenvolvimento pelo Banco Central, tem gerado curiosidade e levantado dúvidas entre os brasileiros, especialmente sobre o futuro do PIX, sistema de pagamentos instantâneos que se tornou indispensável no dia a dia da população. A principal pergunta é: o Drex vai substituir o PIX? A resposta, segundo especialistas e o próprio Banco Central, é não. O Drex não vem para acabar com o PIX, mas para complementar o sistema financeiro, oferecendo uma nova forma de transação, com base na tecnologia do Real Digital.
A previsão inicial era de que o Drex começasse a ser utilizado no fim de 2024. No entanto, o cronograma foi adiado para 2025 por conta de desafios técnicos, principalmente relacionados à segurança e à privacidade dos usuários. O Banco Central decidiu não acelerar um projeto dessa magnitude sem que todos os pontos críticos estejam totalmente resolvidos.
Ao contrário do PIX, que é um sistema de pagamento rápido entre contas bancárias, o Drex será uma moeda digital oficial, emitida e controlada pelo Banco Central. A ideia é digitalizar o dinheiro que hoje circula em espécie ou em contas correntes, o que pode facilitar a criação de contratos inteligentes, reduzir custos de transações e permitir serviços financeiros mais acessíveis e modernos.
O Drex também poderá facilitar operações como financiamentos, pagamentos programados e até transações imobiliárias, tudo com maior rastreabilidade e segurança. Apesar disso, o PIX continuará sendo amplamente usado, principalmente para transferências cotidianas e pagamentos entre pessoas e empresas.
A expectativa agora é que o Drex esteja disponível ao público ao longo de 2025, após a finalização dos testes e ajustes necessários. Até lá, o PIX segue firme como uma das ferramentas mais práticas e populares do sistema financeiro nacional.
Fonte: Tribuna de Mendes