Moradores de VG reclamam de porcos soltos em bairro; Animais reviram lixos; veja vídeo
Suzana Agnello
Várzea Grande
Há quase um ano, os moradores do bairro Planalto do Piranga, em Várzea Grande vêm enfrentando sérios problemas com a presença de animais soltos nas ruas. Apesar de diversas comunicações feitas às secretarias responsáveis desde a gestão anterior, nenhuma ação efetiva foi tomada para resolver a situação.
Recentemente, o problema se agravou. Porcos soltos têm causado grandes transtornos ao bairro, revirando os lixos, deixando as ruas em estado de abandono. O gramado de uma avenida recém-reformada, que deveria ser um espaço de lazer e convivência, foi transformado em um verdadeiro chiqueiro, gerando indignação entre os moradores.
Em busca de soluções, os residentes se uniram para cobrar ações das autoridades competentes. A Secretaria de Serviços Urbanos foi contatada, e um servidor informou: "São duas secretarias que são responsáveis por animais. Uma é a Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde, e a outra é o pessoal de meio ambiente, fiscalização do meio ambiente." Informou.
No entanto, o servidor também reconheceu os desafios enfrentados: "Às vezes a gente tem que mandar o lixeiro voltar pra pegar, mas o lixo tá todo revirado, todo solto, principalmente na avenida onde fizemos a roçada." Essa declaração evidencia a relação direta entre os animais soltos e o acúmulo de lixo nas ruas.
Apesar das promessas de ajuda, até o momento não houve ações concretas por parte das autoridades. A Secretaria de Serviços Urbanos informou que o departamento responsável pela gestão dos animais seria o órgão de zoonoses. Contudo, este último alegou que somente recolheria animais portadores de doenças. A Vigilância Sanitária também se isentou da responsabilidade. Até a secretaria de saúde foi informada como responsável.
A maior reclamação dos habitantes do Planalto do Piranga não é apenas a presença dos animais soltos, mas principalmente a falta de comunicação e ação por parte dos órgãos públicos que deveriam garantir o bem-estar da comunidade. Para os moradores, é inaceitável que nenhuma medida tenha sido tomada até agora. Eles pedem urgentemente uma solução que inclua notificação dos proprietários dos animais ou o recolhimento efetivo destes.
Enquanto isso os animais continuam pelo bairro e até indo além a outros bairros como Costa Verde e Ipase, que também já registraram a visita dos baderneiros.