Mulher Abacaxi quer posto deixado por Paolla Oliveira na Grande Rio: 'Hora de ter uma rainha de bateria trans"
Redação
Carnaval
Marcela Porto, conhecida como Mulher Abacaxi, que levar mais representatividade à Sapucaí - no caso assumindo o lugar de Paolla Oliveira, que vai deixar o posto de rainha da bateria da Grande Rio após o Carnaval 2025. Musa da Tradição e rainha de bateria da Chatuba de Mesquita, Marcela acredita que tem o que o posto precisa.
"Está na hora de ter uma rainha de bateria trans no Rio no Especial. Seria uma honra substituir a Paolla Oliveira. Além disso , meus fãs me pedem para me ver no Especial. Seria de muita representatividade. Me sinto preparada para o cargo", afirma ela.
Marcela lembra que neste Carnaval, o tema já foi abordado. "Este ano teve uma travesti como enredo no Grupo Especial, mas nenhuma como rainha de bateria", aponta - a Paraíso do Tuiuti contou a história de Xica Manicongo, a primeira mulher trans documentada no Brasil e levou 28 trans ao desfile.
Mas a Mulher Abacaxi acredita que o Carnaval deveria ser ainda mais diverso. "A Eloína dos Leopardos foi a primeira rainha de bateria. Depois disso, nós trans, geralmente, no Carnaval carioca, só conseguimos ser rainhas de bateria nos grupos de acesso. Não que isso não tenha valor, mas o Grupo Especial tem mais visibilidade. Em São Paulo tem, mas falta aqui no Rio", afirma.
Marcela Porto, a Mulher Abacaxi — Foto: Thiago Freitas/Divulgação
Fonte: RevistaQuem