“Não sabia que ele era traficante; eu sou inocente”, diz Oruam ao ser solto


26/02/2025 às 14:20
Redação

Famosos

O rapper Oruam foi solto na manhã desta quarta-feira (26) no Rio de Janeiro após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro feito para crimes de menor potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos.

Ele havia sido preso em flagrante por favorecimento pessoal, depois que a Polícia Civil encontrou um foragido da Justiça dentro de sua casa durante uma operação de busca e apreensão.

Ao deixar a delegacia, Oruam reafirmou sua inocência. “Não sabia que ele [o amigo que estava em sua casa] era traficante. Sou inocente”, declarou o artista antes de entrar no carro de sua equipe.

Questionado sobre a investigação de disparo de arma de fogo em São Paulo, ele negou que tenha usado munição letal. “Foi bala de borracha”, afirmou.

A operação e a prisão

Na manhã desta quarta (26), a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços do rapper e de sua mãe, Márcia Nepomuceno, esposa de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho.

Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é investigado por disparo de arma de fogo em um condomínio residencial em Igaratá (SP), em dezembro de 2024. O objetivo da operação era apreender a arma usada no episódio e outros materiais que ajudem a identificar o dono do armamento.

Durante a busca na casa do cantor, os agentes encontraram Yuri Pereira Gonçalves, de 25 anos, que possuía um mandado de prisão em aberto pelo crime de organização criminosa. Ele foi preso no local, e Oruam foi conduzido à delegacia por abrigar um foragido da Justiça.

Por volta das 10h30, o rapper foi liberado após assinar um TCO, documento que serve como um boletim de ocorrência detalhado e será enviado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde ele ainda terá que responder pelo crime.

Defesa nega envolvimento com crime

O advogado de Oruam afirmou que o cantor não sabia que o amigo era foragido da Justiça.

“Ele recebeu a polícia normalmente, sem resistência. Durante a busca, encontraram uma pessoa que estava lá desde segunda-feira [24]. São amigos de longa data, mas essa pessoa omitiu que tinha um mandado de prisão em aberto”, disse o defensor.

A defesa da mãe do rapper, representada pelo advogado Flávio Fernandes, também negou qualquer envolvimento de Márcia Nepomuceno na investigação.

“Ela é empresária, funcionária pública e não tem nada a ver com isso”, afirmou Fernandes, destacando que a busca e apreensão não era direcionada a ela.

A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta localizar a arma supostamente usada pelo artista no disparo ocorrido em São Paulo.

 

Fonte: CNN Brasil




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