CCXP24: Alice Braga revela conexão de ‘Ainda Estou Aqui’ com a luta indígena


06/12/2024 às 16:30
Redação

Veja

Nesta sexta-feira, 06 de dezembro, Alice Braga realizou uma coletiva de imprensa na CCXP24, na qual comentou sobre a audiometria da audible “YAWARA”.

“Foi um projeto que surgiu em um jantar na qual slide de uma elayorio esquecido na caixa de um museu. Curiosa sobre ele, e já próxima da causa indígena, sabendo do relatório Figueiredo, tive desejo que as pessoas usassem disso para falar mais da questão indígena no Brasil e os impactos da ditadura militar na comunidade. […] Foi uma imersoa pessoal minha dr descobrir mais, não só como pessoa, a uma causa na qual tenho respeito, mas também fazer as pessoas descobrirem mais sobre o assunto por meio da nossa voz”, revelou a atriz sobre o que a admirou no YAWARA e falando do relatório Figueiredo.

A professora Daiara Tukano, que também estava presente, comentou: “Estamos em um momento especial a olhar para essa questão e recuperar a memória da comunidade indígena na ditadura brasileira. Além da invisibilizacao naquela época, há uma também atualmente”.

“Atualmente no país, se debate se houve tentativa de golpe ou não, outros se mostram saudosistas há um período em que 8 mil indígenas foram assassinados, conforme aponta esse relatório que a Alice descreveu, e que foi escondido e voltou a aparecer após a Comissão da Verdade, que estuda os casos de tortura da Dutadura Militar. […] Os 8 mil assassinados são dos 6 povos contados, mas temos 351 no Brasil, mostrando o choque do que não foi contabilizado”, completou ela, em suma.

Relação de Daiara com Eunice Paiva

Falando do cinema nacional, Alice revelou: “O ‘Ainda Estou Aqui’, esse grande filme brasileiro, fala de Eunice, que tem relação direta com a família da Daiara”.

“Nasci em 1982 em meio ao início da luta pelos direitos indígenas, meu pai estava ativo nessa luta. Nas assembleias, Eunice participava da luta e da comissão do Índio. Quando nasci, não se registrava nomes indígenas, mas Eunice como advogada, assinou para que eu pudesse ser registrada”, afirmou ela, em suma.

“Ela foi nossa advogada nesse período sombrio, mas também permitiu que um bebê tivesse seu nome. Nossa cultura é luta atravessa gerações e eu admiro demais essa mulher”, completou Daiara, em suma.

Aliás, Alice Braga reforcou a importância em se estudar história: “Eu recomendo que todo mundo estude história exatamente para não repetir os erros do passado. Jamais podemos esquecer o que aconteceu, e só ligar o jornal já nos deparamos com esse fato. Sem entrar em detalhes, mas a prova está aí, algo atual remetendo ao passado”.

Fonte: Ofuxico

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