Maju Coutinho reflete sobre a pressão para ser mãe e revela congelamento de óvulos


14/11/2024 às 11:36
Redação

Veja

Aos 46 anos, jornalista Maju Coutinho, aos 46 anos, abriu o coração sobre os desafios de decidir ser ou não mãe, em conversa no programa “Saia Justa”.

No papo com ElianaTati MachadoBela Gil e Rita Batista, a apresentadora do “Fantásrico” contou como sentiu, ao longo da vida, uma pressão intensa para vivenciar a maternidade. Mesmo que ela própria nem sempre tivesse certeza sobre essa escolha.

Apesar das incertezas, Maju chegou a congelar óvulos, mas revelou que o processo trouxe desafios e dilemas, especialmente ao lidar com as exigências da carreira e da sociedade.

A jornalista contou que, em vários momentos, tentou separar o que seria uma vontade genuína do que poderia vir de uma pressão externa. “É difícil separar o que é genuinamente uma vontade do que é pressão”, afirmou.

Reflexões de Maju Coutinho sobre escolhas e pressões sociais

Na conversa, Maju explicou que já mudou de opinião sobre a maternidade diversas vezes, um tema que, segundo ela, não possui uma resposta definitiva.

“Eu não fechei as portas, né? Eu já disse que não sei se quero, já tive dúvida, já disse que não queria, já repensei”, contou a jornalista. A decisão de falar publicamente sobre a possibilidade de não querer filhos gerou repercussão, mas Maju enxergou um lado positivo nisso.

“O mais legal quando eu disse que não queria, que causou um furor, é que eu pude me ouvir. Quando você silencia, fala: ‘eu não quero’, as pessoas param de falar e você consegue entender o que você realmente quer.”

Maju Coutinho ainda relembrou o exemplo da jornalista Gloria Maria, que decidiu ser mãe apenas quando sentiu a vontade de fato. “E aí ela foi mãe, e foi feliz”, mencionou, reforçando a importância de respeitar o próprio desejo.

O dilema do congelamento de óvulos

Além das questões sobre maternidade, Maju compartilhou a experiência de congelar óvulos, um processo que exige disciplina e coragem. Ela contou que as injeções hormonais precisam seguir o ritmo natural do corpo, o que pode ser desafiador dentro do ambiente de trabalho.

“Eu congelei óvulos, mas a sociedade não está preparada. Você tem que tomar aquelas injeções. Só que você tem que ir de acordo com o seu corpo, e às vezes você tem que tomar a injeção no trabalho. E ninguém sabe”, explicou.

Esse dilema envolve o receio de que chefes e colegas interpretem as ações de forma equivocada. “E você pensa: ‘eu vou falar, o chefe vai pensar que eu vou querer engravidar. Agora que eu já estou ascendendo na carreira’”, desabafou.

“Eu vivi esse dilema. Porque o remédio para congelar os óvulos, você tem que tomar na hora que o seu corpo diz, que o seu ciclo diz… Não é o horário que o seu trabalho diz”, acrescentou, destacando como o ambiente profissional ainda não oferece apoio suficiente para mulheres que decidem preservar sua fertilidade.

Fonte: Ofuxico

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