Hospitais relatam “demissões ilegais” e sindicato alude que rombo pode ser maior que R$ 400 mi
Redação
Bilanz
O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso (Sindessmat) lançou uma nota expondo supostas fraudes na Unimed Cuiabá, investigadas pela Polícia Federal na operação "Bilanz". Estima-se que o rombo financeiro causado pela antiga gestão da operadora de saúde ultrapasse R$ 400 milhões.
Segundo o sindicato, as prestadoras de serviços médicos estariam sendo "reféns" da Unimed, que reduziu pagamentos e impôs limites orçamentários aos prestadores desde 2019. "O rombo pode ser ainda maior, pois muitas empresas deixaram de receber pela ameaça de descredenciamento", afirma o Sindessmat.
As denúncias apontam que a antiga direção da Unimed, liderada por Rubens Carlos de Oliveira Júnior e Suzana Aparecida Palma, com apoio da advogada Jaqueline Mees, maquiava dados financeiros e suspendia repasses. A operação resultou na prisão temporária dos envolvidos, que foram liberados em seguida.