Não há interesse de Botelho pela presidência da ALMT para 2025/2026 ainda que o STF anule a Mesa Diretora eleita
Redação
ALMT
Botelho não vê necessidade de alteração da composição da Mesa Diretora eleita e descarta possibilidade de participação em qualquer cargo de uma possível nova eleição
A possibilidade de alteração da composição eleita para o biênio 2025/2026 da Mesa Diretora da ALMT tem causado mal-estar na Casa de Leis. A denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a legitimidade da eleição ocorrida contrária as próprias determinações do Regimento Interno da Casa e também por configurar, segundo o entendimento da PGR, Ação Direta de Inconstitucionalidade, tem promovido animosidade entre os principais líderes da Casa de Leis, entre eles o próprio atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União) que já disse não se interessar por uma nova disputa pela presidência.
Botelho declarou na manhã desta terça-feira (05) que não tem interesse em disputar uma nova eleição ainda que o STF anule as eleições de agosto, adiantadas pelo período de campanha. Botelho é do time que vê a legitimidade das eleições de caráter praticamente unânime da nova composição que deve assumir já em janeira de 2025 para a administração do próximo Biênio da Mesa na ALMT.
Botelho descarta a possibilidade uma nova composição que venha do seu interesse. Perguntado se ele ainda pretendia concorrer em caso da anulação, ele disse: “Não, não procede essa informação, realmente não procede. Nós tivemos uma eleição aqui em que foi feito uma eleição unânime, todos votaram. Acredito que se tiver outra eleição, [tem que] manter o que está aí, não vejo necessidade nenhuma de mudança", garantiu Botelho, nesta segunda-feira (4).”
“Nós estamos aguardando, nós temos que aguardar ser notificado. Não foi ainda, assim que for notificado a Procuradoria vai entrar, vai defender para a manutenção da eleição. Eu acredito que vai ser mantido, porque o Supremo não tinha essa decisão, e na verdade ele entrou contra várias assembleias, eu acredito que não vai anular a eleição", complementou.
A antecipação do pleito dentro da casa, para a PGR, foi uma manobra inconstitucionalmente célere para aproveitar o consenso que havia sido gerado na Casa para a eleição da atual chapa vencedora para o próximo Biênio, capitaneada pelo deputado Max Russi (PSB) e que aguarda a ADI do STF para anulação e requerimento de novas eleições que, segundo esse entendimento, seriam legítimas.