Wellington Fagundes é “honrado”, por Bolsonaro, com a constrangedora medalha dos “Três Is”: Imorrível, Imbrochável e Incomível
Redação
Bolsonaro
Nesse final de semana, o senador Wellington Fagundes (PL), recebeu das mãos do próprio ex-presidente, Jair Bolsonaro, a mais alta distinção que um bolsonarista poderia receber: a medalha dos “Três Is”, que significam respectivamente Imorrível, Imbrochável e Incomível.
Apesar do “bom humor” da honraria, Wellington aproveita a deixa para combater a pecha de “melancia” a que os bolsonaristas mais revoltados com sua atuação tímida da Casa Alta o apelidaram. A consolidação de que Bolsonaro é um firme aliado de Wellington Fagundes deve acalmar a sanha dos ataques de seus críticos, os quais, no discurso da vitória do prefeito eleito, Abílio Brunini (PL), vaiaram Wellington quando este tomou posse do microfone para discursar, tendo que ser, a posteriori, defendido no palanque pelo seu aliado, Brunini.
A postagem está no seu instagram pessoal e consta a seguinte descrição: “Olha que alegria ser homenageado pelo nosso eterno presidente com a “Medalha Clube do Bolsonaro”, intitulada de “três Is”. A honraria é entregue sempre de forma descontraída por Jair Bolsonaro àquelas pessoas que realmente cumprem os três requisitos básicos. A medalha, já foi entregue a várias autoridades e olha, confesso que me senti prestigiado e ri muito alto com nosso Bolsonaro, já que sua medalha traz três adjetivos bem humorados, como “imorrível.
Difícil cumprir esses três requisitos, hein presidente? Mas vou tentar....”, termina em tom amistoso a postagem.
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A homenagem-honraria satírica, em forma de medalha "cômica", do ex-presidente, Jair Bolsonaro, faz parte de seu senso de anti-humor pouco ortodoxo e de austera graça senão para um circulo restrito de séquitos, fãs e aliados. Mas que parece agradar bastante a sua base eleitora que, com o afã desencadeado pelas múltiplas vitórias liberais que alcançaram nas eleições municipais, permitem um pouco de “graça” em sua rotina pouco ocupada, o que não anula a hipótese de ser um marketing político cujo selo de aliado Bolsonaro consigna a legitimidade da direita bolsonarista no Brasil.
Pablo Marçal recebeu essa medalha, mas neste domingo (3), Bolsonaro disse ter se aprrendido de ter honrado Marçal com tamanha lisonja. Marçal, como resposta, disse que em 2026 (pensando que Bolsonaro, que está inelígivel, concorreria no dito ano) devolveria pessoalmente para ele, aludindo à possibilidade de uma vitória presidencial nas próximas eleições no Brasil.