Ex-presidente da Unimed critica prisão como "exagerada" enquanto AL exonera ex-diretor
Redação
Operação Bilanz
Eroaldo atuava na casa legislativa com salário de R$ 13 mil
O ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, e a ex-diretora Suzana Palma foram detidos durante a Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF), que investiga supostas irregularidades financeiras na gestão da cooperativa entre 2019 e 2023. A operação revelou um possível déficit de R$ 400 milhões nos balanços da Unimed Cuiabá, com indícios de falsificação de documentos contábeis.
A Justiça Federal em Cuiabá autorizou a prisão temporária dos ex-gestores e a realização de buscas. Para o advogado de defesa, Marlon Latorraca, a prisão foi uma medida “extrema e exagerada”, afirmando que seus clientes sempre colaboraram com a investigação e têm residência fixa. Ele espera reverter a decisão no Tribunal Regional Federal (TRF-1) e alega que a situação pode ter motivações políticas, pois ainda não tiveram acesso aos autos.
Além disso, Eroaldo de Oliveira, ex-diretor-executivo da Unimed Cuiabá e também alvo da operação, foi exonerado do cargo que ocupava na Assembleia Legislativa de Mato Grosso desde agosto.